Gamificação – os games fora dos games

Com certeza você já ouviu por aí o termo “gamificação”. Mas você sabe exatamente o que ele significa e como é utilizado na prática? Originalmente o termo “gamificação” teve como um de seus criadores o programador Nick Peeling, citado por vários autores de livros sobre o tema. Embora o termo exista desde a década de 70, ele começou a ganhar notoriedade a partir de 2010. Um bom exemplo de profissional que ajudou a disseminar esse termo foi Jane McGonical em seu TED Talk, como pode ver aqui: De uma forma geral, gamificação é utilizar elementos de games como recompensas, conquistas, cooperação, desafios,etc, em outras áreas (corporativa, educacional, aplicativos de serviços e produtos), sem necessariamente fazer daquilo uma diversão, mas sim uma ação lúdica. Gamificação na prática Para começar, existem dois tipos de gamificação: a analógica e a digital. É a partir delas que o profissional responsável pela dinâmica irá se basear para montar sua estratégia de gamificação. A gamificação analógica consiste em rememorar os jogos de tabuleiro e de cartas, por exemplo, que não utilizem recursos tecnológicos para serem manuseados e jogados, trazendo a sensação de nostalgia aos envolvidos. Um bom exemplo de gamificação analógica foi no auge dos anos 90 e 2000, quando diversas empresas, principalmente do ramo alimentício, incentivavam os consumidores a juntarem rótulos, tampinhas, selos e etc para trocar por prêmios diversos. Já a gamificação digital é aquela que utilizamos de forma mais frequente hoje. Por exemplo: Conquistas em aplicativos para ganhar troféus e trocar por algum benefício; As milhas que trocamos por passagens e hospedagens; Programas de fidelidade diversos; Cumprir tarefas para ganhar XP e subir no ranqueamento de usuários que a empresa promove; Dinâmicas em grupo para conquistas coletivas; Etc E quando envolve Realidade Virtual e Realidade Aumentada? Outro assunto que também anda junto com a gamificação é a Realidade Virtual (Virtual Reality, em inglês) e Realidade Aumentada. Nesse tipo de atividade, o jogador fica imerso no ambiente do jogo, interagindo diretamente com os elementos como se fizesse parte daquele espaço. Porém, a VR também não se limita aos jogos virtuais. A VR pode ser utilizada na medicina, para uma maior assertividade nos diagnósticos de doenças e planejamento de cirurgias, além da reabilitação de pacientes; na educação, com alunos podendo aprender linguagens como Libras por meio dos movimentos das mãos em um ambiente virtual, onde o movimento correto fará “passar de fase”, tornando o aprendizado prático; no ramo imobiliário, com o cliente podendo fazer um tour pelo imóvel antes mesmo do mesmo estar pronto, entre outros. Já a realidade aumentada nos permite fazer uma interação menos imersiva entre ambiente real e virtual. Nela, direcionamos nosso celular para um certo ponto e ali surge uma interação programada, como o jogo Pokémon Go, os filtros do Instagram, os testes de cores e cortes de cabelo em aplicativos de marcas do ramo de beleza e a visualização de móveis na nossa casa, antes mesmo de efetuarmos a compra. E você, como utiliza gamificação, VR e VA no seu dia a dia?
Como usar o Linkedin para conseguir ingressar no mercado de games?

O Linkedin é conhecido por ser a rede social mais apropriada para contatos profissionais. Porém, é preciso saber como usá-la a seu favor, dependendo do objetivo traçado. Confira a seguir algumas dicas para conseguir entrar no mercado de games. Currículo A primeira coisa que configuramos em qualquer rede social é nosso perfil. No Linkedin, o ele será seu currículo profissional. É importante deixar organizado e de forma clara todas as suas experiências (caso haja) e seus objetivos profissionais, como a área que quer atuar. Coloque palavras-chave no seu título para que as pessoas te encontrem. Além disso, ter um currículo completo e bem escrito é ótimo para deixar claro para o recrutador o que você pode oferecer. Foto Ainda falando de perfil, a foto merece um tópico à parte. Todo profissional que usa o Linkedin precisa ter certa cautela ao escolher qual foto irá estampar seu perfil, pois é a sua humanização, a primeira impressão que o recrutador e (futuros) colegas de trabalho terão de você. Evite fotos em balada, de óculos escuros, com bebidas alcoólicas na mão, roupas inapropriadas para o ambiente corporativo como decotes profundos, roupas de praia e piscina, roupas de academia e etc. Foto sem camisa, nem pensar! O ideal é usar roupas neutras em um fundo liso e com boa luminosidade. Conexões Toda rede precisa de pessoas interagindo entre si. No caso do Linkedin, quando se está procurando relações profissionais, é importante não filtrar as conexões por “conheço” ou “não conheço”. Abra sua rede para conhecer novas pessoas, principalmente aquelas que podem compartilhar insights e vagas na sua área. Seguir pessoas influentes e que tenham a ver com sua visão e valores também é uma ótima maneira de consumir conteúdo de qualidade dentro da rede. Preciso virar “blogueiro(a)”? Atualmente, muitas pessoas anônimas vêm compartilhando conteúdos como pontos de vista, dicas e novidades da sua área de atuação. Você não precisa virar um blogueiro, mas aparecer de vez em quando com alguma dica, notícia ou até mesmo opinião sobre algum assunto relacionado à sua área é importante para alcançar novas pessoas que podem ser importantes para uma oportunidade profissional e ir dando certa credibilidade dentro da sua profissão. Vagas Todos os dias, diversas vagas são anunciadas pelo Linkedin, seja por meio de publicações ou na aba própria da ferramenta para isso. Na aba “vagas”, crie alertas para os cargos que você pretende receber novidades, como por exemplo, “desenvolvedor fullstack”. Assim, o Linkedin enviará notificações diárias com todas as vagas disponíveis publicadas para aquela função. Como dito anteriormente, há também vagas “escondidas” no meio das publicações. Nesse caso, procure pela palavra-chave no campo de pesquisa, clique em “publicações” e filtre pelo período. Alguns recrutadores utilizam hashtags, o que facilita para os profissionais encontrarem essas vagas por meio de pesquisa. Para encontrar vagas específicas na área de games, existem duas páginas que podem ajudar: Vagas em Games e Mundo Gamer Jobs. Quer estatísticas e mais dicas de como o Linkedin funciona? Encontramos esses insights dos próprios funcionários da ferramenta, que podem ser úteis para otimizar ainda mais seu perfil. Se o Linkedin vai te ajudar a encontrar sua vaga dos sonhos, nós ajudaremos você a se qualificar para elas. Confira nossos cursos presenciais e online aqui.
Dicas para criar conteúdo gamer na Internet

A internet é composta por pessoas com interesses específicos que movimentam a cadeia de conteúdos, incluindo o conteúdo gamer. Segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB) de 2023, 73% dos brasileiros jogam jogos online regularmente. Com isso, acabam consumindo conteúdo gamer, seja de forma voluntária ou involuntária, por meio de informações rastreadas. Ainda de acordo com a pesquisa, a principal plataforma utilizada pelos gamers para consumir conteúdo é o YouTube, com 81% de preferência. Além disso, muitas pessoas veem na criação de conteúdo gamer uma oportunidade para ganhar dinheiro e transformar essa atividade em profissão. Mas como começar? O que é preciso para se destacar em meio a tantos criadores de conteúdo? Aqui vão algumas dicas que podem ajudar você a planejar sua jornada. Público-alvo A primeira pergunta é: para quem quero criar este conteúdo gamer? O público pode variar: mulheres, desenvolvedores, investidores, gamers 50+, entusiastas de jogos retrô, ou pessoas que jogam online. Há inúmeros grupos para explorar. Também é essencial estudar as plataformas onde seu público-alvo está presente e adaptar o formato do seu conteúdo. Eles estão no YouTube ou TikTok? Procuram notícias no X? Compartilham no Instagram? Essas informações são valiosas na hora de planejar. Esteja atento às novidades A internet está em constante transformação, com novas plataformas e mudanças nos algoritmos. Por isso, é fundamental estar sempre atento às novidades e atualizações para otimizar a entrega de seus conteúdos. Qualidade x Quantidade Manter um equilíbrio entre a constância e a qualidade do conteúdo é crucial para ganhar a confiança da sua audiência. Produza vídeos de qualidade, textos bem fundamentados e utilize dados relevantes para construir sua credibilidade ao longo do tempo. Nunca deixe seu canal desatualizado, pois a audiência tende a esquecer conteúdos que não aparecem regularmente no feed. Mas cuidado: evite a desinformação, discursos de ódio ou piadas inadequadas. A internet pode parecer sem regras, mas o respeito é essencial. Seja acessível Não importa o nível de reconhecimento, todo criador de conteúdo depende de sua comunidade. Para gerar engajamento, interaja com seus seguidores: responda a comentários, produza conteúdo sugerido por eles e dê os devidos créditos. Essa proximidade fortalece sua marca pessoal e cria uma conexão mais forte com seu público. Construa sua identidade Falando em marca pessoal, investir em uma identidade visual e em um posicionamento claro é fundamental para criar uma relação com seu público-alvo. Escolha uma paleta de cores, fontes, linguagem e tom de voz que se alinhem à sua proposta, garantindo que o conteúdo seja harmonioso e visualmente atrativo. Faça parcerias Ninguém cresce sozinho. Colaborar com outros criadores de conteúdo gamer pode expandir seu alcance. Comente em publicações, convide criadores para participar dos seus conteúdos, promova lives juntos, e crie material colaborativo que faça sentido dentro da sua narrativa. Isso pode multiplicar sua audiência. Inspire-se Por fim, observar o que outros criadores de conteúdo gamer estão fazendo e buscar se aperfeiçoar nas ferramentas, conhecimento do assunto, oratória e etc são fundamentais para que seu material seja atrativo. A Gamescola, por exemplo, oferece cursos de Digital Influencer , edição de vídeos e muito mais, que podem te ajudar em sua nova ocupação. Contate-nos e saiba mais.
Qual a importância da wishlist para os jogos na Steam?

Você já deve ter se deparado com desenvolvedores de jogos independentes pedindo “coloque nosso jogo na sua wishlist da Steam”, certo? Mas qual a ligação entre wishlist e a possibilidade de sucesso de um jogo? O algoritmo e a wishlist são melhores amigos Quando a página de um jogo é criada na Steam (um passo a passo de como criar está aqui), a plataforma já faz uma espécie de divulgação, como a indicação dele para jogadores que compraram jogos semelhantes, juntamente com a campanha que o estúdio faz em paralelo para seus seguidores. A partir do momento em que determinado jogo é adicionado em diversas wishlists de usuários, entende-se que ele é relevante e desejado. Logo, há uma chance maior dele constar na página inicial como destaque, sendo recomendado para um público mais amplo, e não apenas para aqueles que jogaram gêneros semelhantes. Se um jogo começa a ganhar destaque mesmo antes de seu lançamento, as publishers podem se interessar em investir no projeto. Com essa inserção de dinheiro ele terá uma projeção maior de sucesso, fazendo com que o estúdio possa trabalhar em outros projetos, contratar mais mão-de-obra e assim contribuir para que o crescimento da indústria no país seja constante. O trabalho de divulgação de um jogo não deve se limitar somente ao seu lançamento. A alimentação na página da Steam com trailers e demais conteúdos que possam atrair novos jogadores é de suma importância. Além disso, manter a comunidade unida e engajada é uma grande ferramenta para o crescimento e reconhecimento do seu jogo. Falando nisso, você já jogou Keys & Kastles, jogo desenvolvido por nosso ex-aluno e agora instrutor, Rodrigo Telma e publicado pela Gamescola? Confira aqui. Quer aprender a desenvolver seu próprio jogo? Temos diversos cursos , como programação e desenho, que podem te ajudar nessa empreitada para o futuro.
O papel crucial da música em um jogo eletrônico

Friedrich Nietzsche disse uma vez: “A vida sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio”. A trilha sonora perfeita deixa qualquer coisa com um sabor especial, inclusive os jogos eletrônicos. Uma boa música, no formato de trilha sonora e efeitos sonoros, é essencial para a imersão do jogador. A ambientação fica completa por meio de onomatopeias e a emoção de uma cena pode-se fazer completa por meio de uma música envolvente. Ela faz parte da experiência do usuário, onde momentos de tensão, alegria, emoção, entre outros, tornam-se ainda mais marcantes. Quem faz a música acontecer? O profissional responsável pela música nos jogos eletrônicos é o sound designer. É ele quem irá inserir o som ambiente, a dublagem e escolher a trilha sonora que irá embalar o jogo. Uma das habilidades que o profissional deve ter, se quiser seguir carreira nessa área é ter a sensibilidade de aplicar efeitos sonoros e músicas condizentes com a experiência que o game designer quer que o jogador tenha. Para exemplificar o poder da música nos jogos, a instrutora da Gamescola, Raphella Hiroti, responsável pela trilha sonora do nosso jogo Keys and Kastles, deu sua percepção sobre o assunto: “A música é uma das artes indispensáveis para a criação de um game, porém é a que tem maior responsabilidade de se trabalhar. O gosto musical das pessoas sempre vai ser diferente. Entretanto, a trilha sonora de jogos possui a missão de transportar o jogador para um ambiente de uma forma que agrade a todos. É graças a ela que damos características que ficarão marcadas nas mentes das pessoas. Além dos elementos sonoros que trazem a comunicação sobre os acontecimentos na tela, colocando uma imersão crescente na experiência do jogo.” Muitos jogos contém uma trilha sonora marcante, que nunca sai da nossa mente e nos leva diretamente para aquela experiência nostálgica. Um dos exemplos é Street Fighter e sua trilha sonora épica, como vocês podem apreciar no vídeo do canal Snestalgia a seguir: Quer conhecer mais sobre os cursos e instrutores da Gamescola? Confira aqui.
O que faz um game designer?

A profissão de game designer é uma das mais complexas e desafiadoras dentro do mercado de games. Esse profissional é responsável por todo o projeto do jogo, desde a concepção, até a execução. O game designer deve ter várias habilidades técnicas. Isso porque ele será responsável pelo planejamento de mecânicas, dinâmicas dos personagens, história, arte e toda a estrutura do jogo, delegando para cada área específica as suas devidas tarefas. A necessidade de conhecimento em arte, animação, narrativa, programação, áudio, localização são essenciais para que o projeto seja bem sucedido e agrade ao público final, ou seja, os jogadores. Responsabilidades Dentre as principais responsabilidades do game designer dentro de um projeto, estão a idealização de: Enredo Mapas e ambientes Regras em geral Níveis de dificuldade Inimigos/obstáculos Plataforma, arte e gênero do jogo UI/UX (experiência do usuário, acessibilidade, localização, entre outros) Em estúdios com uma estrutura mais encorpada, o game designer conta com o apoio de profissionais tech artists, programadores, sound designers, narrative designers, entre outros. Contudo, ele pode agir sozinho ou com uma equipe pequena onde cada um desenvolve mais que uma função, como ocorre geralmente nos estúdios independentes. Habilidades de um game designer Conforme mencionado anteriormente, o profissional precisa ter várias habilidades técnicas, mas sem deixar de lado as habilidades comportamentais. A criatividade é o principal “tempero” de um game designer, para que o estúdio vislumbre um jogo de sucesso sob seu comando. Além disso, a capacidade de gestão de tempo e delegação de tarefas são essenciais, para que o projeto cumpra os prazos e demais exigências pré-estabelecidas, chegando até o consumidor como um produto satisfatório. O conhecimento de linguagens de programação também é essencial. Não há necessidade do conhecimento aprofundado, mas saber o básico permite que o acompanhamento do projeto seja mais assertivo, além de evitar conflitos entre o que foi planejado e o executado, sabendo o que pode e o que não pode ser possível dentro do trabalho do programador. Para adquirir conhecimentos e iniciar sua caminhada no game design, confira os cursos que a Gamescola oferece, como programação em Unity e desenho e arte 2D.
Unity volta atrás na questão de cobranças. O que muda?

Em 2023, a Unity, ferramenta utilizada principalmente para o desenvolvimento de jogos eletrônicos, anunciou uma medida polêmica: a cobrança de uma taxa de “Tempo de Execução”, baseada na quantidade de instalações dos jogos que utilizam a engine. A regra começou a ser aplicada em janeiro de 2024 e serviu para jogos que tiveram um rendimento de 200 mil dólares nos últimos 12 meses e pelo menos 200 mil instalações. As taxas variavam de acordo com o plano adquirido por cada usuário/estúdio, que iam de 20 centavos por instalação nos planos Pessoal e Plus, até 12 centavos do plano Enterprise. Essa decisão dos responsáveis pela Unity gerou muitas reclamações entre os desenvolvedores que utilizam a ferramenta. A justificativa para a cobrança das taxas foi “fazer mais dinheiro para que possa continuar investindo na engine”, segundo o vice-presidente Marc Whitten. Entretanto, os usuários rebateram, dizendo que era mais uma forma da engine “sugar” dinheiro, visto que as mensalidades de alguns planos haviam subido recentemente. Contudo, no dia 12 de setembro de 2024, saiu um pronunciamento do CEO da Unity, Matt Bromberg, dizendo que a empresa, após muitas análises e “intensa consulta à comunidade”, decidiu cancelar essa taxa de Tempo de Execução (Runtime). A razão disso, segundo Bromberg, é evitar atritos e perda de confiança dos parceiros e usuários, que constroem, querendo ou não, a engine todos os dias, tornando-a um dos símbolos da “democratização do desenvolvimento de jogos”. Como a Unity irá trabalhar as cobranças? Para continuar gerando receita e investir em melhorias para a ferramenta, decidiram manter o modelo tradicional de cobranças, baseado nas assinaturas das licenças, inclusive para aqueles que adotarem a Unity 6, a mais nova atualização da engine. As assinaturas Personal, Pro, Enterprise terão um aumento de até 25%, dependendo da receita gerada por cada jogo desenvolvido. Por exemplo, o Unity Enterprise é obrigatório para clientes com mais de 25 milhões de dólares de receita anual total. Há também uma mudança para os planos mais simples: os usuários que utilizam o Unity Pessoal, caso gerem receita de 200 mil dólares no ano fiscal, precisam, obrigatoriamente, migrar para o plano Unity Pro. Anteriormente, a exigência era que se chegasse a 100 mil dólares. Bromberg bate o martelo, dizendo: “O cancelamento da Taxa Runtime para jogos e a instituição dessas alterações de preço nos permitirão continuar investindo na melhoria do desenvolvimento de jogos para todos, além de sermos melhores parceiros. Obrigado a todos por sua confiança e apoio constante. Estamos ansiosos por mais anos criando grandes jogos juntos.” Nosso instrutor do curso de Programação em Unity, Nicholas Pedroso se pronunciou a respeito dessas mudanças recentes: “Quando a Unity anunciou as cobranças de tarifas, nos pegou muito de surpresa, foi um tiro no próprio pé. Muitos estúdios indies de tamanhos consideráveis, anunciaram que iriam trocar de engine para o desenvolvimento dos seus projetos. Eu mesmo tive um projeto que precisou passar por essa migração, por conta da incerteza que esse novo modelo de negócios nos trouxe.” E complementa: “Agora que essa decisão foi revogada, estou mais esperançoso de que a engine melhore cada vez mais. Mesmo sendo ‘team Unity’, ficaremos sempre de olho em cada anúncio deles e como isso irá impactar a forma como eu e outros desenvolvedores trabalhamos com ela.” Para saber com mais detalhes o que muda para cada plano, acesse a nota completa aqui.
O que é a localização em jogos?

Todos concordam que os jogos, independente da plataforma, possuem alcance global, correto? Para atender a pessoas do mundo inteiro, os estúdios devem recorrer aos profissionais de localização em jogos. Mas, o que é a localização em jogos? Localização em jogos vai além da tradução Conforme o título diz, o profissional de localização em games faz um trabalho além de uma tradução para o idioma necessário. O jogo, no processo de localização, precisa ter seu conteúdo adaptado nos quesitos texto, áudio, elementos visuais, entre outros, para os diversos mercados-alvos. Isso porque temos culturas diferentes ao redor do mundo. Portanto, uma tradução ao pé da letra ou uma simples dinâmica de leitura podem fazer sentido para um povo, mas não para o outro. Entra também em localização questões legais, como gestos e símbolos, que podem ter uma conotação positiva em uma cultura, mas em outra pode ser o contrário. Para oferecer a mesma experiência, independente da cultura de cada jogador, o trabalho de localização em games também envolve a questão da dublagem. Os dubladores nativos de determinado idioma/país são responsáveis por trazer e preservar a experiência original que os criadores do jogo querem transmitir, adaptando entonações, vocabulário e demais expressões linguísticas. Visualmente, a localização também entra para trabalhar. A disposição de textos, elementos visuais da HUD e até mesmo tutoriais, podem ser adaptados de acordo com a dinâmica de leitura e linguística naturais de cada país. Exemplos em português Um bom exemplo de como a localização trabalha para que todos tenham uma experiência imersiva e positiva com o jogo, é Cuphead, do Studio MDHR. Começando pelo nome dos dois protagonistas, que foi traduzido para Xicrinho e Caneco, trazendo duas palavras quase que únicas do cotidiano do brasileiro. Mas a tradução genial não se limita somente aos dois personagens. O nome das fases dos chefes também ganharam nomes que só fazem sentido na cultura brasileira, como Geni é o Zepellin, em alusão à música Geni e o zepelim, do cantor e compositor Chico Buarque (inclusive, a vilã da fase se chama Geni Buarque); em Circo Caótico, o chefe se chama Zobo, o palhaço, referência clara ao clássico Bozo; em Boate da Bolacha, usamos o termo “bolacha” para nos referirmos a agressão física e não só para o alimento; e por assim vai. No nosso jogo Keys & Kastles, os profissionais da Dubrasil foram os responsáveis pelo trabalho de localização. Confiram o canal deles no YouTube e sobre o próximo reality show “Quero ser dublador”.
Nossa visita ao estande do Experiência Odyssey na Retrocon

Mesmo com a evolução dos games modernos, muitos jogadores permanecem fiéis ao retrô. Os jogos do Odyssey são um exemplo disso, com uma comunidade dedicada que mantém viva a memória desses clássicos. O console clássico da Philips, lançado em 1972 e considerado o primeiro console doméstico da história, continua a encantar jogadores de todas as idades. Na Retrocon 2024, ele proporcionou ao público uma verdadeira viagem no tempo. Muitos visitantes experimentaram novamente os jogos do Odyssey, que agora também estão disponíveis online. Para jogar, basta acessar o site e seguir as instruções. Uma novidade empolgante é o cartucho universal, que se conecta ao Odyssey e funciona via Wi-Fi, permitindo acesso à biblioteca completa de jogos. Os jogadores têm à disposição lançamentos como Túneis do Terror, Corredor Estelar, Floresta Assombrada, Operação Hero e um pacote de expansão do Odyssey Vault Tênis. Descubra os jogos do sistema Odyssey Se você ainda não conhece o Odyssey, mas ficou curioso, aqui estão alguns dos lançamentos que prometem uma experiência única: – Túneis do Terror: Controle Jonas e destrua as naves inimigas que atravessam os túneis interdimensionais abertos após um evento cataclísmico. O jogo é frenético e exige atenção total—um piscar de olhos pode ser fatal. – Corredor Estelar: Em um estilo que lembra os nostálgicos fliperamas, controle uma nave espacial e elimine os sentinelas alienígenas Kirgons, que tentam destruir as defesas do planeta Trunkal. – Operação Hero: Um jogo viciante em que você deve resgatar mineradores presos em galerias subterrâneas após uma erupção vulcânica. Cuidado com os inimigos e os tentáculos gigantes que surgem para puxá-lo para as profundezas. Confira nosso vídeo sobre a visita ao estande Experiência Odyssey Quer saber mais do que está em nosso blog? Clique aqui.
Curitiba irá sediar o 2º Encontro Paranaense de E-sports em setembro

Com o intuito de unir e fortalecer a comunidade gamer de Curitiba e do Paraná, a Federação Paranaense de E-sports, com incentivo da Copel, PROESPORTE e Governo do Paraná, irão promover o Encontro Paranaense de E-sports, nos dias 07 e 08 de setembro, a partir das 09h. Durante 2 dias, os visitantes poderão prestigiar diversas palestras, workshops, ativações e competições de e-esports, focando sempre na diversão, celebração, aprendizado e networking. Confira o cronograma palestras e painéis que serão apresentadas aos participantes do evento: 07/09 As palestras no segundo dia do evento serão comandadas por André Leandro, CEO da Gamescola, falando sobre tecnologias para desenvolvimento de jogos eletrônicos; Thales Costa Rodrigues, sócio da C2R Advocacia, que trará o assunto de desafios jurídicos nos e-sports; o instrutor da Gamescola, artista plástico e campeão do BBB 9, Max Porto, com a palestra “Vivendo um Game”. Também teremos Bruno Ferrari, diretor do estúdio Animus, trará o painel sobre desenvolvimento de jogos, com diversos convidados; Filipe Bego, produtor do podcast Flow, falará sobre o passar dos anos dos e-sports no Brasil e Alan Speed, narrador de fighting game e recordista mundial de speed rune, irá conversar com os presentes sobre como se tornou narrador profissional de games. 08/09 No último dia do Encontro Paranaense de E-sports, os palestrantes serão Davis Von Randow, diretor de arte do Huggin Studios, falando sobre marketing digital no mercado de e-sports; Bruno Cassol, advogado e coordenador da comunidade HubSul Games, com seu foco na organização dos e-sports no sul do Brasil; Bruno Sangregorio, dublador, ator e diretor de dublagem, explanando sobre localização e dublagem em jogos eletrônicos e Gabriel Tavares, psicólogo, tratando do assunto de saúde mental nos e-sports. Os painéis de conversa serão comandados por Ana Lins, game writer e jornalista e Monique Alves, do Resident Evil Database, falando de inclusão e diversidade nos games e e-sports; Diego Pereira, diretor da Meiuca Esportes e presidente da Federação Paranaense de E-Sports, tratando sobre projetos e patrocinadores no meio de e-sports e Marco Rossi, CEO da Union Esports, explicando sobre o mercado B2G com convidados. Outras atrações do Encontro Paranaense de E-sports No espaço Arena Gamer, teremos diversas competições, como as finais presenciais de FreeFire, Valorant, League Of Legends e EAFC (FIFA 2025), com premiações em dinheiro. Para participar, confira o regulamento no site da PGD e Treta Tradicionais em diversos eventos geek e similares, os presentes poderão acompanhar um concurso de cosplay e diversos expositores com produtos. Quem não puder comparecer pessoalmente, será possível acompanhar o evento pelo YouTube e Twitch. Os ingressos podem ser adquiridos aqui. Confira outros eventos em que a Gamescola esteve presente, como o Vila Nerd e o Rota Geek.