Se você desenvolve jogos, com certeza já ouviu falar em pitch, certo? Mas o que vem a ser um pitch e por qual razão os profissionais dão tanta importância?
O pitch é o material preparado para mostrar um projeto a potenciais investidores. No meio gamer, também funciona para tentar convencer publishers a publicarem um jogo, visto que o caminho é muito mais complicado quando o estúdio publica por conta própria, independente dos motivos.
O que não pode faltar em um pitch?
Em uma apresentação, há alguns elementos-chave que não devem faltar, tais como:
- Informar de forma clara e direta sobre o jogo: qual a história, quais as mecânicas, diferenciais, diversificadores, em quais plataformas pretendem lançá-lo, etc.
- Utilizar o máximo de imagens e vídeos do jogo em boa qualidade para ilustrar a apresentação;
- Apresentar para os potenciais interessados a equipe e a função que cada um desempenhou dentro do jogo, exaltando as habilidades que podem ser um diferencial;
- Dizer a razão pela qual o seu jogo é diferenciado dos outros e como ele poderá engajar e conquistar a comunidade gamer;
- Uma demo polida e jogável, livre de bugs de qualquer espécie. Além disso, deve-se também informar qual a versão do protótipo e em qual estágio o jogo está de desenvolvimento;
- E por último: o valor que o estúdio precisa para que o projeto avance para sua publicação oficial.
Falando de valores
A última etapa listada é um divisor de águas para que haja uma boa negociação com o investidor ou publisher.
Todos os gastos devem ser listados (marketing, testes de qualidade, presença em eventos, influencers, etc) de forma coerente, para que o investidor tenha total visão do planejamento da equipe.
Aqui, o importante é mostrar para a empresa o quanto o jogo pode ser promissor. Uma das formas de mensurar e apresentar números é aquele engajamento que muitos conhecem: a wishlist da Steam. Por meio deste, é possível observar o quanto a comunidade está aguardando pelo jogo e facilmente será um consumidor fiel do seu conteúdo.