Os melhores e os piores jogos de 2024, segundo o Metacritic
Antes de comprar algum jogo, muitas pessoas vão atrás de informações e avaliações sobre o mesmo. Um dos lugares mais populares e que podem definir a popularidade ou fracasso de um game é o Metacritic. Metacritic é um site onde usuários e críticos dão suas notas para jogos, filmes, séries e muito mais. As avaliações são classificadas de 0 a 100 e representadas por cores, sendo o verde simbolizando uma nota favorável e o vermelho, uma rejeição altíssima. Vamos conferir quais foram os melhores e os piores jogos de 2024, de acordo com as avaliações do Metacritic. MELHORES JOGOS Astro Bot Nota: 94 Astro Bot é um jogo de plataforma 3D exclusivo para PS5, onde o jogador controla um robô que caiu da nave-mãe e agora precisa construir uma base de operações em um lugar desconhecido. O que chama a atenção no jogo são as mecânicas variadas, cenários vibrantes e diversas referências a clássicos da Sony, em comemoração aos seus 30 anos. Elden Ring: Shadow Of The Erdtree Nota: 94 A expansão do eleito Jogo do Ano de 2022 chamou a atenção pelo fato justamente de ser uma DLC extremamente bem feita. Ela é uma continuação da história principal de Elden Ring, com novas missões e mapas a serem explorados. Metaphor: ReFantazio Nota: 94 Esse RPG que está em produção desde 2016 se passa no Reino Unido e mistura fantasia medieval com o mundo contemporâneo, onde a Família Real precisa quebrar uma antiga maldição. Final Fantasy VII Rebirth Nota: 92 O clássico da Square Enix, é uma recriação do Final Fantasy VII, de 1997, combinado com a sequência de Final Fantasy VII Remake, de 2020. Animal Well Nota: 91 Aclamado como um dos melhores indies de 2024, Animal Well é um metroidvania da Shared Memory e Bigmode. Nele, o jogador controla uma bolha por meio de um labirinto cheio de animais. A exploração do mapa pode ser não-linear e puzzles precisam ser resolvidos para avançar etapas. Balatro Nota: 90 Para quem gosta de jogos de baralho, Balatro é uma boa pedida. O objetivo é por meio de jogadas de pôquer, consiga dar um upgrade nas suas cartas e derrotar os blinds. Tekken 8 Nota: 90 O clássico jogo de luta da Bandai Nanco traz diversos personagens clássicos da franquia e inclui novos. No modo história, o game nos leva para 6 meses depois dos acontecimentos de Tekken 7, onde Jim Kazama quer acabar com a sua linhagem familiar, tendo que enfrentar o próprio pai. Mullet Madjack Nota: 88 Representando o Brasil nessa lista, temos Mullet Madjack, um FPS e roguelite desenvolvido pela Hammer95 Studios e publicado pela Epopeia Games. Ambientado em uma estética visual cyberpunk, o jogador precisa alcançar o topo de um prédio para completar sua missão. No caminho, é preciso manter a dopamina em alta ou então sucumbir em meio aos Robilionários, que querem impedir o intruso de chegar até seu destino. Indiana Jones and the Great Circle Nota: 87 Estreando na reta na final de 2024, o jogo da MachineGames traz a nostalgia dos filmes em uma narrativa bem construída, para fechar o ano dos games de forma satisfatória. Silent Hill 2 Remake Nota: 86 Um dos mais aclamados jogos de terror de todos os tempos, Silent Hill 2 ganhou um remake que foi muito bem recebido pelos jogadores. PIORES JOGOS Concord Nota: 62 A Playstation desligar os servidores com duas semanas de estreia do jogo já diz muita coisa sobre a insatisfação dos jogadores. Starfield: Shattered Space Nota: 62 Se a DLC de Elden Ring concorreu até a Jogo do Ano no The Game Awards 2024, a de Starfield não obteve o mesmo êxito. Alguns jogadores no próprio Metacritic classificaram como um jogo cansativo e com muitos bugs, embora a história seja interessante. Suicide Squad: Kill the Justice League Nota: 60 Missões repetitivas, padrão de jogo no estilo live service, mecânicas engessadas, narrativa e tom destoantes do universo em que se passa e o constante atraso no lançamento foram algumas das razões que levaram o jogo a uma nota baixa. Skull and Bones Nota: 59 Uma das principais reclamações da comunidade é o fato do jogo ser sem personalidade, dando a impressão que foi feito de qualquer jeito apenas para cumprir a entrega determinada pelos investidores e parceiros. Jujutsu Kaisen: Cursed Clash Nota: 44 Os fãs de Jujutsu Kaisen esperavam um jogo de luta no melhor estilo Mortal Kombat, mas se depararam com um modo história fraco, mecânicas de combate questionáveis e uma falta de coerência com a narrativa apresentada no anime. Além disso, o preço do jogo chegou bastante alto ao Brasil mesmo com a qualidade não condizente, o que deixou os jogadores ainda mais desanimados. E aí, qual foi o melhor jogo do ano pra você? E o maior “flop”?
Como ajudar a tornar a comunidade gamer mais acolhedora?
Para que o mercado de games continue em movimento, é necessário que haja pessoas engajando os produtos. Essa é a função da comunidade gamer, onde pessoas trocam experiências e exploram ao máximo todo o material que o jogo pode oferecer. Entretanto, a diversidade de pessoas nas comunidades pode trazer questões delicadas, como a presença de atitudes tóxicas e preconceituosas.. Se uma comunidade gamer é feita de pessoas, logo, é nosso dever tomar atitudes para que torne-se um ambiente mais acolhedor para todos. Mas como? A toxicidade na comunidade gamer Um exemplo recente da toxicidade foi observado no The Game Awards 2024. Após a apresentação de jogos como The Witcher 4 e Intergalactic, internautas reagiram de forma negativa, utilizando palavras ofensivas para criticar a presença de mulheres protagonistas. Além disso, personagens com modelagens fora dos padrões tradicionais também não foram bem aceitos pela comunidade. Essa mesma atitude é comum em servidores de jogos online, onde ofensas capacitistas, homofóbicas e machistas são recorrentes. Muitas dessas ações se mantêm pela sensação de impunidade, já que os jogadores se escondem atrás de suas telas. A resistência em aceitar a diversidade torna cada vez mais o ambiente hostil e retrógrado. Como tornar mais fácil a convivência? Há diversas formas de tornar a convivência dentro de servidores ou até mesmo em páginas nas redes sociais mais fácil e acolhedora. Confira essas dicas: Não incentive comentários pejorativos de nenhuma espécie, principalmente se tratando de raça, gênero, religião, país, cidade e sexualidade; Denuncie perfis que estejam disseminando discursos de ódio e violência contra alguém ou grupo de pessoas. Se necessário, busque ajuda por meio de autoridades competentes; Chame a atenção de amigos próximos quando as brincadeiras forem feitas. Lembre-se: se uma pessoa não estiver se divertindo, logo, não é brincadeira; Apoie estúdios e jogos que celebrem a diversidade e tratem os games como uma diversão para todos; Na contramão, não dê audiência para influenciadores e páginas que tenham discursos ofensivos; Ofereça apoio caso conheça alguma pessoa que se sente intimidada e insegura em algum ambiente; Cobre dos gerentes de comunidade punições para pessoas com comportamento hostil e políticas para que aquele ambiente seja seguro para todos. Uma comunidade mais acolhedora e segura só depende dos gamers. Que tal colaborar para que a hostilidade seja cada vez menor nesses ambientes?
Alguns alunos que zeraram o jogo na Gamescola em 2024
Durante o ano de 2024, profissionais da Gamescola participaram de eventos importantes do universo gamer, como a Brasil Game Show e gamescom latam. Entretanto, não foram somente colaboradores que levaram o nome da Gamescola para outros lugares. Dentre todos os alunos talentosos, alguns se destacaram pelos seus projetos feitos durante as aulas, como os jogos Craby’s Bizarre Adventure e Stranger Galaxy. Confira os alunos que zeraram o jogo e inspirem-se para novos projetos em 2025. Jogo Stranger Galaxy Durante o evento Vila Nerd, que ocorreu em 28 de abril, além de Keys & Kastles, nosso estande também recebeu um jogo de outro talentoso ex-aluno: Stranger Galaxy, desenvolvido por Guilherme Kampa. As fotos do estande da Gamescola no Vila Nerd podem ser vistas aqui. Jogo Craby’s Bizarre Adventure Outro jogo que também encantou os visitantes no estande da Gamescola no RotaGeek, promovido pelo Rotary Distrito 4730, no Pequeno Cotolengo, foi Craby’s Bizarre Adventure, criado pelo aluno Enzo Daniel Madeiro. Além disso, tivemos diversas artes incríveis feitas por participantes da oficina de desenho. Confira as fotos do evento aqui. Ana Julia e Gamescola na Irlanda! Nossa aluna do curso de Inglês, Ana Julia, fará um intercâmbio para a Irlanda por meio do projeto Ganhando o Mundo. A aluna fez parte do nosso Vestibulinho Social e conquistou uma bolsa integral para estudar na Gamescola. A mãe dela nos enviou uma mensagem emocionada, que compartilhamos com muito orgulho em nosso Instagram. Irmãos Fred e Vinny na PUC Game Show Na última edição da PUC Game Show, os irmãos e alunos do curso de Desenvolvimento de Jogos e Programação em Unity, Fred e Vinny, apresentaram o jogo Fire Fighter, vencedor na categoria Jogo com Maior Potencial. Em breve, teremos novidades a respeito da continuação desse projeto. Enquanto isso, confira outras conquistas dos meninos aqui. Venha para a Gamescola! Tem algum projeto que ainda não saiu do papel e gostaria de mostrá-lo ao mundo? Fale conosco em um de nossos canais de atendimento e venha construir seu futuro!
Retrospectiva dos Games 2024: O Que Foi Notícia?
Chegamos à reta final de 2024, e o ano trouxe grandes novidades para o universo dos games, impactando tanto jogadores quanto profissionais da área. O que podemos lembrar nessa retrospectiva de games 2024? Entre os principais destaques, estão a estreia da gamescom LATAM no Brasil, o hype de Black Myth: Wukong, que ultrapassou as fronteiras ocidentais, as polêmicas envolvendo a Unity, a zona cinza da IA generativa na produção de jogos e muitos outros. Confira a retrospectiva dos games 2024. Black Myth: Wukong Não podemos falar de retrospectiva dos games 2024 sem falar dele. Este jogo se destacou ao quebrar a ideia de que os maiores sucessos vêm do Ocidente. Black Myth: Wukong foi desenvolvido pela Game Science, uma empresa chinesa. Sua história é inspirada no clássico romance chinês Jornada ao Oeste (Journey to the West). A recepção foi extremamente positiva: no lançamento, em agosto, quebrou recordes de jogadores simultâneos para games single-player na Steam. Senua’s Saga: Hellblade II A sequência de Hellblade: Senua’s Sacrifice impressionou, especialmente pela narrativa profunda e impactante. O jogo obteve uma nota de 81 no Metacritic. The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom O jogo trouxe duas grandes novidades: pela primeira vez, a protagonista foi Princesa Zelda e o título teve tradução para o português do Brasil, tornando-se o primeiro da franquia a ter esse recurso. Nem Tudo São Flores Embora 2024 tenha sido um bom ano para os lançamentos, alguns jogos não agradaram o público. Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça foi duramente criticado pelas microtransações, enquanto Skull and Bones não correspondeu às expectativas, com uma jogabilidade repetitiva e muitos problemas técnicos. A Playstation desligou os servidores após 2 semanas com o jogo no ar. Remakes por Toda Parte Os remakes dominaram consoles e PCs ao redor do mundo. Títulos como Silent Hill 2, Final Fantasy VII Rebirth, The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Resident Evil 4 receberam novos gráficos, mecânicas refinadas, novos elementos narrativos e experiências. Mesmo com as mudanças, o sentimento de nostalgia se manteve intacto. Marco Legal dos Games Um marco importante para os profissionais de jogos no Brasil foi a sanção da Lei 14.852, em 3 de maio de 2024. A lei regulamenta a fabricação, comercialização e o uso de jogos eletrônicos, além de reconhecer oficialmente diversas profissões na indústria, como artistas, desenvolvedores e produtores. Para mais detalhes sobre o Marco Legal, clique aqui. Unity Indo Pela Culatra Em 2023, a Unity anunciou uma taxa por “tempo de execução” dos projetos, que entrou em vigor em janeiro de 2024. No entanto, em setembro, a empresa reverteu a decisão, após uma nota do CEO explicando o ocorrido. Saiba mais sobre o que aconteceu aqui. IA, VR e Metaverso 2024 foi o ano em que a Inteligência Artificial (IA) gerou debates, principalmente sobre seus benefícios e malefícios. Um dos pontos de discussão foi o uso da IA generativa em jogos, com empresas como Netflix e EA anunciando planos para integrar essa tecnologia a longo prazo. A Realidade Virtual (VR) também foi um destaque, especialmente na gamificação educacional. Durante a gamescom na Alemanha e a gamescom LATAM, vimos projetos inovadores, mas infelizmente ainda é inacessível para muitos devido ao custo elevado. Empresas como o Hermit Crab Game Studio, do Rio Grande do Sul, se destacaram ao investir em metaversos dentro dos jogos, com iniciativas como a parceria com Time Brasil e Roblox, trazendo a experiência das Olimpíadas de Paris 2024 para os games. Layoffs e Inseguranças no Ambiente de Trabalho Embora a indústria de games continue a faturar bilhões, as demissões em massa marcaram o ano de 2024. Empresas como Microsoft, Sony, EA e Riot reduziram consideravelmente sua força de trabalho, afetando projetos futuros e gerando críticas da comunidade. Além disso, a insegurança no ambiente de trabalho foi uma pauta constante, com diversas empresas, como Microsoft, Unity e Activision Blizzard, sendo acusadas de promover ambientes tóxicos e não respeitar seus funcionários, especialmente aqueles pertencentes a minorias. gamescom LATAM Em junho de 2024, o maior evento de games do mundo fez sua estreia na América Latina, em São Paulo. Antes conhecido como BIG Festival, o gamescom LATAM uniu dois grandes eventos e se focou em negócios, palestras para estudantes e profissionais, além de uma área exclusiva para exposições de jogos indie e anúncios de lançamentos. A Gamescola teve participação ativa neste evento, ao realizar uma palestra no palco Journey junto com os parceiros da Dubrasil, abordando o desenvolvimento de Keys & Kastles. Confira no vídeo abaixo. E para você, o que foi mais marcante nessa retrospectiva de games 2024?
Exemplos de jogos criados por uma única pessoa (ou quase isso)
Ao olharmos para um jogo finalizado, nos perguntamos: quantas pessoas foram necessárias para tornar aquilo possível? Entretanto, temos muitos jogos criados por uma única pessoa, desempenhando diversas funções. Ninguém pode dizer que é fácil. Dentro do universo dos jogos indies, temos diversos exemplos de jogos criados por uma única pessoa ou por uma equipe muito pequena, provando que nessa indústria sim, tudo é possível. Confira alguns exemplos de jogos em que os desenvolvedores trabalharam sozinhos ou com uma equipe muito pequena: CELESTE De um protótipo criado para ser apresentado em uma game jam para uma das maiores referências em qualidade de jogos indie e de plataforma dos últimos tempos. Os desenvolvedores Noel Berry e Maddy Thorson desenvolveram o jogo e o estúdio brasileiro MiniBoss cuidou da direção de arte. Celeste leva o jogador a conhecer a história da protagonista Madeline, que está decidida a escalar a montanha Celeste, cheia de desafios mortais, explanados em uma jogabilidade difícil. Os diálogos sobre saúde mental e autoconhecimento com os NPCs é o que torna a narrativa envolvente. A força do jogo foi provada em 2018, quando venceu os prêmios de Jogo Mais Impactante e Melhor Jogo Independente no The Game Awards. Além disso, concorreu na categoria Jogo do Ano com gigantes como God Of War e Red Dead Redemption II. STARDEW VALLEY O queridinho simulador de fazenda foi criado unicamente por Eric Barone. O nível de detalhes gráficos e mecânicas revolucionaram a indústria indie, tanto em qualidade, como em engajamento da comunidade, principalmente com a adição de mods, que contabilizaram milhões de downloads. UNDERTALE Um dos melhores RPG indies desenvolvido nos últimos anos, Undertale foi criado por Toby Fox. No jogo, controlamos uma criança que caiu em uma caverna e ultrapassou uma barreira mágica. O objetivo é trazê-la de volta à superfície, derrotando os monstros que surgem e tomando decisões morais que definem os rumos da história. Além de ser incrível no quesito de jogabilidade e ter uma narrativa profunda e complexa, Fox também se superou criando uma trilha sonora icônica, tornando o jogo um clássico. TETRIS Falando em clássico, quem nunca jogou ou pelo menos ouviu falar em Tetris? Esse jogo de quebra-cabeças, que figura em diversos outros elementos da cultura pop, foi desenvolvido pelo russo Alexey Pajitnov, enquanto trabalhava na Academia de Ciências de Moscou. Os gráficos simples e a jogabilidade intuitiva e viciante tornaram Tetris um jogo inesquecível, mesmo 40 anos após seu lançamento. PAPERS, PLEASE Lucas Pope lançou em 2013 o aclamado Papers, Please, um jogo com visual retrô lembrando muito os clássicos 8 bits, em que o jogador se coloca na pele de um agente de imigração de um país fictício, recebendo diferentes missões a cada dia, como verificar validade de vistos e banir invasores que tentam ultrapassar a fronteira de modo ilegal. Ficou animado para desenvolver seu próprio jogo, mesmo que sozinho? Na Gamescola oferecemos cursos para que você aprenda a desenvolver do zero e começar a criar suas próprias histórias. Conheça o curso que mais se encaixa com você aqui.
Jogos e meio ambiente: qual a relação?
Você já pensou no impacto ambiental dos videogames? À medida que a conscientização ecológica ganha espaço na mídia, refletir sobre a relação entre jogos e meio ambiente se torna cada vez mais urgente. Afinal, como esse universo digital pode influenciar nosso mundo físico? IMPACTO AMBIENTAL Um dos problemas ambientais que mais impactam a sociedade é a produção em massa de lixo, principalmente do lixo eletrônico. Todos os anos, o mundo produz mais de 53 milhões de toneladas, e descarta a maior parte de forma inadequada. A necessidade da atualização de consoles, computadores e periféricos agrava ainda mais esse problema. Muitas empresas produzem dispositivos com vida útil curta e custo reduzido, o que leva consumidores a optar por novos produtos em vez de consertar os antigos. Além disso, a fabricação desses equipamentos exige grandes quantidades de energia e gera emissões de CO2, contribuindo para as mudanças climáticas. Outro fator preocupante é a extração de minérios para fabricação de consoles, frequentemente retirados de zonas de conflito, intensificando a tensão entre nações. Em resposta a isso, em 2019, gigantes da indústria como Sony e Microsoft, firmaram compromissos junto à ONU na ação Playing for the Planet Alliance (Aliança Jogando para o Planeta), tais como a redução de 30 milhões de toneladas de CO2 até 2030 e melhoria no gerenciamento de energia e reciclagem dos aparelhos. As empresas participantes e suas propostas podem ser conferidas no site oficial da ONU. JOGOS VERDES Jogos Verdes é a denominação dos jogos que incentivam os jogadores a adquirirem uma maior consciência ambiental, por meio de uma gameplay e enredo que abordam questões de como preservar o meio ambiente. Alguns exemplos de jogos que trazem a temática de meio ambiente em suas histórias: The Climate Trail – esse RPG mesclado com visual novel é um jogo impactante que traz a realidade de refugiados climáticos. O objetivo é sobreviver a uma terra devastada por conta do desmatamento e aquecimento global e fugir para algum lugar onde ainda haja esperança; SOS Mata Atlântica – o jogador assume o papel de um ativista que precisa lutar para a preservação da floresta, exercendo atividades que envolvam reflorestamento, reciclagem do lixo e desenvolvimento sustentável por meio da agricultura familiar; Game Change Rio – neste simulador, você assume o papel de líder das Nações Unidas, que precisa tomar decisões para implantar políticas de preservação ambiental no país; Imagine Earth – para quem gosta de jogos de estratégia e simulação, Imagine Earth desafia o jogador a gerenciar colônias espaciais, coletar riquezas e defendê-las de inimigos políticos e desastres naturais. COMO OS GAMERS PODEM AJUDAR O PLANETA? Por meio de ações simples, todos os gamers podem ajudar o planeta e impactar positivamente na preservação ambiental. Veja como: Descartar eletrônicos nos pontos de coleta disponíveis na cidade; Abrir mão do consumo desenfreado; Apoiar empresas que estão assumindo compromissos de sustentabilidade; Dar preferência para a digitalização de jogos ao invés de mídias físicas
A Gamescola marcou presença nos principais eventos de 2024
No ano de 2024, nós da GAMEscola estivemos presentes em diversos eventos de games e negócios pelo Brasil. Confira como foi nossa participação na gamescom latam, Brasil Game Show, RetroCon, Canal 03 Expo, RetroSC e Smash. gamescom latam A gamescom fez sua estreia na América Latina com um evento em São Paulo, que reuniu mais de 100 mil visitantes em 5 dias de evento, com ingressos esgotados para sábado e domingo. A principal participação foi a presença no palco Journey com os parceiros da Dubrasil. O CEO André Leandro e o instrutor Rodrigo Telma, junto com Bruno Sangregorio e Daniel Bisogni falaram sobre o desenvolvimento e processo de localização feitos em Keys & Kastles. Além disso, nosso instrutor Nicholas Pedroso marcou presença no espaço Artists Alley, com Lupa Bonadio, representando o Spark Studio Game Art, onde é Tech Lead. Brasil Game Show Na maior feira de games da América Latina, fomos um dos expositores na área do evento dedicada aos jogos indies. Além dos visitantes poderem conhecer um pouco mais da nossa instituição, eles também puderam jogar Keys & Kastles, adquirir o colecionável exclusivo e participar das oficinas de desenvolvimento de jogos e de desenho digital, esta última com o instrutor Max Porto. Confira o que rolou no nosso estande aqui. RetroCon O evento, focado principalmente em trazer a nostalgia da época dos fliperamas dos anos 80 e 90, também trouxe uma área exclusiva para jogos independentes, na qual estivemos presentes. Assim como na Brasil Game Show, os visitantes puderam jogar Keys & Kastles e comprar o colecionável exclusivo. Todo o estoque que disponibilizamos no evento foi vendido! Não podemos deixar de mencionar também uma visita especial que fizemos no estande da Odyssey para rememorar esse clássico dos anos 70. Confira aqui como foi essa viagem no tempo. Canal 03 Expo Um evento incrível para nós em todos os sentidos. Havia muitas atrações, bandas, torneios e tudo que todo apaixonado por videogame adora. Estávamos com o Keys and Kastles na área indie do evento e, para nós, um dos pontos altos foi fazer um painel sobre o game. No palco, estavam Bruno Sangregório (diretor de localização do game), Rodrigo Telma (criador do game) e o CEO da GAMEscola André Leandro. Poder trocar essas experiências, aprender um com o outro e falar sobre a importância da qualificação para o avanço do mercado de games foi essencial para todos nós que estávamos ali. RetroSC A RetroSC busca anualmente reunir entusiastas de jogos e colecionadores da região de Santa Catarina para um final de semana de diversão com seus jogos favoritos de infância e juventude. Em nosso estande, apresentamos os cursos da GAMEscola ao público catarinense e todos tiveram a oportunidade de experimentar o Keys & Kastles. Smash O maior e mais influente hub dinâmico de inovações tecnológicas e criatividade aconteceu em Brasília-DF por 3 dias e o CEO André Leandro esteve no palco Innovation com a palestra “O presente e o futuro do mercado de desenvolvimento de jogos no Brasil”. Conheça um pouco mais do evento que define o futuro tecnológico do país aqui. Em nossa retrospectiva, gostaríamos de agradecer a todos que prestigiaram nossas palestras e estandes. Nossas participações em eventos não seria a mesma sem vocês. Também precisamos lembrar das nossas participações em eventos locais: Rota Geek, Rock and Games Party, Vila Geek, Encontro Paranaense de E-Sports, Games Classic Orchestra, TRT Championship, JediCon e Halloween Jedi. Obrigado aos nossos colaboradores, que se dedicaram integralmente em transmitir nossa missão e valores de maneira excepcional em todos as ocasiões. Gostaríamos também de agradecer aos organizadores destes e de todos os outros eventos em que estivemos presentes. Obrigado pela oportunidade de levarmos a GAMEscola para além das fronteiras curitibanas e contribuirmos para transformar o futuro de jovens por todo o Brasil. Até 2025, gamers!
Você sabe o que é um pitch e qual sua importância?
Se você desenvolve jogos, com certeza já ouviu falar em pitch, certo? Mas o que vem a ser um pitch e por qual razão os profissionais dão tanta importância? O pitch é o material preparado para mostrar um projeto a potenciais investidores. No meio gamer, também funciona para tentar convencer publishers a publicarem um jogo, visto que o caminho é muito mais complicado quando o estúdio publica por conta própria, independente dos motivos. O que não pode faltar em um pitch? Em uma apresentação, há alguns elementos-chave que não devem faltar, tais como: Informar de forma clara e direta sobre o jogo: qual a história, quais as mecânicas, diferenciais, diversificadores, em quais plataformas pretendem lançá-lo, etc. Utilizar o máximo de imagens e vídeos do jogo em boa qualidade para ilustrar a apresentação; Apresentar para os potenciais interessados a equipe e a função que cada um desempenhou dentro do jogo, exaltando as habilidades que podem ser um diferencial; Dizer a razão pela qual o seu jogo é diferenciado dos outros e como ele poderá engajar e conquistar a comunidade gamer; Uma demo polida e jogável, livre de bugs de qualquer espécie. Além disso, deve-se também informar qual a versão do protótipo e em qual estágio o jogo está de desenvolvimento; E por último: o valor que o estúdio precisa para que o projeto avance para sua publicação oficial. Falando de valores A última etapa listada é um divisor de águas para que haja uma boa negociação com o investidor ou publisher. Todos os gastos devem ser listados (marketing, testes de qualidade, presença em eventos, influencers, etc) de forma coerente, para que o investidor tenha total visão do planejamento da equipe. Aqui, o importante é mostrar para a empresa o quanto o jogo pode ser promissor. Uma das formas de mensurar e apresentar números é aquele engajamento que muitos conhecem: a wishlist da Steam. Por meio deste, é possível observar o quanto a comunidade está aguardando pelo jogo e facilmente será um consumidor fiel do seu conteúdo.
Os diversos trabalhos de artistas de jogos
Para criar visuais, efeitos e dar vida aos personagens, o trabalho dos artistas de jogos é essencial. Mas, qual é a função dos artistas? Dentro de um estúdio, podemos ter diversos trabalhos para uma mesma profissão, cada uma focando em algo específico dentro do jogo. Aqui, vamos descrevê-las e quem sabe, te ajudar a se reconhecer em alguma delas para seguir como profissão no futuro. Artista Conceitual É o profissional responsável por criar a arte conceitual de um jogo, aquela que servirá de base para os outros artistas desenvolverem seus trabalhos. Ela mostra como será, literalmente, o conceito daquele personagem ou cenário, desenhando várias versões até chegar no produto final. Artista de Cenário O environment artist ou no português, artista de cenário, é aquele que irá construir o ambiente da história, criando modelos 3D para o cenário, criando objetos, texturas e estruturas, de uma forma que sejam integrados à narrativa proposta. Artista de Personagem São os artistas que desenham os personagens, seja em 2D ou 3D. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais, como animadores e modeladores, para garantir que todos os movimentos e adaptações necessárias tenham coerência e fluidez. Modelador Esse artista fará o modelo do personagem, a partir do desenho do character artist, para que possa ser refletido no computador e virar uma arte 3D. Artista 3D Generalista Cria modelos tridimensionais incluindo personagens, objetos e cenários. Ele usa softwares para modelar, texturizar esses elementos, garantindo que estejam otimizados para o motor gráfico e prontos para integração no ambiente virtual. Animador O animador irá garantir o movimento dos personagens e demais elementos interativos em tela, bem como sua qualidade para que seja uma animação fluída e condizente com o estilo e proposta do jogo. Artista Técnico Responsável muitas vezes pela criação de VFX, Shaders, processos de automatização e otimização da arte para o motor gráfico e é ele também o responsável muitas vezes pela ponte entre o time de arte e os programadores e também level designers. Artista de Iluminação É o responsável por criar e ajustar a iluminação em cenas para melhorar a atmosfera, realismo e impacto visual. Eles trabalham com motores gráficos como Unreal Engine e Unity, equilibrando aspectos técnicos e artísticos para otimizar desempenho e estética. Artista de Interface O artista de interface (UI) cria os elementos visuais da interface do usuário, como menus, botões, ícones e HUDs (heads-up displays), garantindo que sejam estéticamente agradáveis e funcionais. Ele trabalha para melhorar a usabilidade e a experiência do jogador, integrando o design visual ao fluxo de navegação do jogo ou aplicação. Diretor de Arte É quem irá coordenar todos os artistas de jogos dentro do projeto. Na Gamescola, contamos com os cursos de Desenho e Arte 2D e Modelagem e Animação 3D, com instrutores experientes e referências em suas áreas. Confira aqui e matricule-se conosco.
Gamificação – os games fora dos games
Com certeza você já ouviu por aí o termo “gamificação”. Mas você sabe exatamente o que ele significa e como é utilizado na prática? Originalmente o termo “gamificação” teve como um de seus criadores o programador Nick Peeling, citado por vários autores de livros sobre o tema. Embora o termo exista desde a década de 70, ele começou a ganhar notoriedade a partir de 2010. Um bom exemplo de profissional que ajudou a disseminar esse termo foi Jane McGonical em seu TED Talk, como pode ver aqui: De uma forma geral, gamificação é utilizar elementos de games como recompensas, conquistas, cooperação, desafios,etc, em outras áreas (corporativa, educacional, aplicativos de serviços e produtos), sem necessariamente fazer daquilo uma diversão, mas sim uma ação lúdica. Gamificação na prática Para começar, existem dois tipos de gamificação: a analógica e a digital. É a partir delas que o profissional responsável pela dinâmica irá se basear para montar sua estratégia de gamificação. A gamificação analógica consiste em rememorar os jogos de tabuleiro e de cartas, por exemplo, que não utilizem recursos tecnológicos para serem manuseados e jogados, trazendo a sensação de nostalgia aos envolvidos. Um bom exemplo de gamificação analógica foi no auge dos anos 90 e 2000, quando diversas empresas, principalmente do ramo alimentício, incentivavam os consumidores a juntarem rótulos, tampinhas, selos e etc para trocar por prêmios diversos. Já a gamificação digital é aquela que utilizamos de forma mais frequente hoje. Por exemplo: Conquistas em aplicativos para ganhar troféus e trocar por algum benefício; As milhas que trocamos por passagens e hospedagens; Programas de fidelidade diversos; Cumprir tarefas para ganhar XP e subir no ranqueamento de usuários que a empresa promove; Dinâmicas em grupo para conquistas coletivas; Etc E quando envolve Realidade Virtual e Realidade Aumentada? Outro assunto que também anda junto com a gamificação é a Realidade Virtual (Virtual Reality, em inglês) e Realidade Aumentada. Nesse tipo de atividade, o jogador fica imerso no ambiente do jogo, interagindo diretamente com os elementos como se fizesse parte daquele espaço. Porém, a VR também não se limita aos jogos virtuais. A VR pode ser utilizada na medicina, para uma maior assertividade nos diagnósticos de doenças e planejamento de cirurgias, além da reabilitação de pacientes; na educação, com alunos podendo aprender linguagens como Libras por meio dos movimentos das mãos em um ambiente virtual, onde o movimento correto fará “passar de fase”, tornando o aprendizado prático; no ramo imobiliário, com o cliente podendo fazer um tour pelo imóvel antes mesmo do mesmo estar pronto, entre outros. Já a realidade aumentada nos permite fazer uma interação menos imersiva entre ambiente real e virtual. Nela, direcionamos nosso celular para um certo ponto e ali surge uma interação programada, como o jogo Pokémon Go, os filtros do Instagram, os testes de cores e cortes de cabelo em aplicativos de marcas do ramo de beleza e a visualização de móveis na nossa casa, antes mesmo de efetuarmos a compra. E você, como utiliza gamificação, VR e VA no seu dia a dia?