Ao olharmos para um jogo finalizado, nos perguntamos: quantas pessoas foram necessárias para tornar aquilo possível? Entretanto, temos muitos jogos criados por uma única pessoa, desempenhando diversas funções.
Ninguém pode dizer que é fácil. Dentro do universo dos jogos indies, temos diversos exemplos de jogos criados por uma única pessoa ou por uma equipe muito pequena, provando que nessa indústria sim, tudo é possível.
Confira alguns exemplos de jogos em que os desenvolvedores trabalharam sozinhos ou com uma equipe muito pequena:
CELESTE
De um protótipo criado para ser apresentado em uma game jam para uma das maiores referências em qualidade de jogos indie e de plataforma dos últimos tempos. Os desenvolvedores Noel Berry e Maddy Thorson desenvolveram o jogo e o estúdio brasileiro MiniBoss cuidou da direção de arte.
Celeste leva o jogador a conhecer a história da protagonista Madeline, que está decidida a escalar a montanha Celeste, cheia de desafios mortais, explanados em uma jogabilidade difícil. Os diálogos sobre saúde mental e autoconhecimento com os NPCs é o que torna a narrativa envolvente.
A força do jogo foi provada em 2018, quando venceu os prêmios de Jogo Mais Impactante e Melhor Jogo Independente no The Game Awards. Além disso, concorreu na categoria Jogo do Ano com gigantes como God Of War e Red Dead Redemption II.
STARDEW VALLEY
O queridinho simulador de fazenda foi criado unicamente por Eric Barone. O nível de detalhes gráficos e mecânicas revolucionaram a indústria indie, tanto em qualidade, como em engajamento da comunidade, principalmente com a adição de mods, que contabilizaram milhões de downloads.
UNDERTALE
Um dos melhores RPG indies desenvolvido nos últimos anos, Undertale foi criado por Toby Fox. No jogo, controlamos uma criança que caiu em uma caverna e ultrapassou uma barreira mágica. O objetivo é trazê-la de volta à superfície, derrotando os monstros que surgem e tomando decisões morais que definem os rumos da história.
Além de ser incrível no quesito de jogabilidade e ter uma narrativa profunda e complexa, Fox também se superou criando uma trilha sonora icônica, tornando o jogo um clássico.
TETRIS
Falando em clássico, quem nunca jogou ou pelo menos ouviu falar em Tetris? Esse jogo de quebra-cabeças, que figura em diversos outros elementos da cultura pop, foi desenvolvido pelo russo Alexey Pajitnov, enquanto trabalhava na Academia de Ciências de Moscou.
Os gráficos simples e a jogabilidade intuitiva e viciante tornaram Tetris um jogo inesquecível, mesmo 40 anos após seu lançamento.
PAPERS, PLEASE
Lucas Pope lançou em 2013 o aclamado Papers, Please, um jogo com visual retrô lembrando muito os clássicos 8 bits, em que o jogador se coloca na pele de um agente de imigração de um país fictício, recebendo diferentes missões a cada dia, como verificar validade de vistos e banir invasores que tentam ultrapassar a fronteira de modo ilegal.
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