BGS 2024: Participação da GAMEscola e os principais expositores

Por Denis Bortolaço. Na BGS 2024, o mais tradicional evento de games do Brasil e o maior da América Latina em seu segmento, a GAMEscola fez sua segunda e bem-sucedida participação como expositora. Localizada na área indie, trouxe duas atrações ao público: a versão Alpha de Pervigile, um survival horror que se inspira nos clássicos do primeiro PlayStation, e Keys And Kastles, um aclamado jogo de plataforma muito querido pela comunidade, que alcançou novos públicos nos cinco dias de evento e que pode ser adquirido CLICANDO AQUI. Aqui, farei uma breve descrição do que vi e consegui jogar nos estandes dos principais expositores. Porém, haverá uma segunda matéria sobre os indies. Começando com o vasto estande vermelho da Nintendo, o grande destaque era o recém-lançado The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, que, pela primeira vez, traz como protagonista a princesa Zelda, entregando uma jogabilidade que se desvia do familiar sistema adotado nas aventuras de Link, utilizando a conjuração de objetos e personagens para desbravar os combates e resolver quebra-cabeças. Além dele, em uma parte fechada, estava o esperado e divertido Super Mario Party Jamboree, que traz mais 112 minigames, o maior número na franquia até agora. Outros jogos que também estavam disponíveis ao público eram Super Mario Bros. Wonder, Mario Kart 8 Deluxe, Princess Peach Showtime, Pikmin 4, EA Sports FC 25, estações de teste do Nintendo Switch Online e uma área totalmente dedicada a Pokémon, com New Pokémon Snap, Pokémon Legends: Arceus, Pokémon Unite, Detective Pikachu Returns e Pokémon Scarlet e Violet. Marcada pelos saudosos tons de azul, a SEGA promoveu dois produtos de seu mascote: o terceiro filme de Sonic, que estreia nos cinemas brasileiros em 25 de dezembro de 2024, e Sonic X Shadow Generations, que inclui a remasterização de Sonic Generations (de 2011) e o inédito Shadow Generations, com Shadow the Hedgehog como personagem principal. Metaphor: ReFantazio, JRPG desenvolvido pela mesma equipe de Persona, atraiu pela qualidade tradicional sempre entregue pelo Studio Zero, e Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, spin-off de Yakuza, apresenta uma jornada incoerente (no bom sentido) que move a ação de Tóquio para os mares do arquipélago estadunidense, envolta por uma temática pirata. Já a SNK trouxe “apenas” o necessário. Seu único game era Fatal Fury: City of the Wolves, que, com belos gráficos e comandos amigáveis, agradou tanto os que buscavam combates simplificados quanto os veteranos que prezam pela complexidade, provando que qualidade é sempre melhor que quantidade. A Arc System Works compareceu com GUILTY GEAR -STRIVE- Nintendo Switch Edition, a versão de Guilty Gear Strive para o console híbrido da Big N, contando com todos os 28 personagens já lançados. Hunter x Hunter: Nen x Impact, jogo de luta baseado no mangá e anime criado por Yoshihiro Togashi, apresenta confrontos entre times compostos por três lutadores, com alternância entre eles, ao estilo da série “versus” da Capcom. E Double Dragon Revive, que, mesmo apelando à nostalgia, não é salvo de seus gráficos datados e jogabilidade imprecisa. A presença de Path of Exile 2 foi uma grata contribuição à BGS. Continuação do gratuito ARPG da neozelandesa Grinding Gear Games, o projeto, que a princípio seria apenas um complemento do original sob a forma de um sétimo ato, cresceu muito em escopo e tornou-se independente, apresentando grande polimento e novas possibilidades em relação ao seu antecessor. E, ainda no território dos ARPGs, por fim, mas não menos importante, a Blizzard apresentou Vessel of Hatred, a primeira e extremamente aguardada expansão do colossal Diablo IV, por meio de um estande tematizado e vídeos de gameplay. Porém, infelizmente, sem demonstrações jogáveis.   Denis Bortolaço é poeta, escritor e editor-chefe da revista VideoGame e do site www.filosofiagrega.com.br – Escreve sobre games desde 2015, estuda filosofia e letras, e tem um livro de poesia e quatro contos publicados em formato digital na Amazon. CONHEÇA AQUI.

Qual a importância da wishlist para os jogos na Steam?

wishlist-steam-gamescola-blog

Você já deve ter se deparado com desenvolvedores de jogos independentes pedindo “coloque nosso jogo na sua wishlist da Steam”, certo? Mas qual a ligação entre wishlist e a possibilidade de sucesso de um jogo?  O algoritmo e a wishlist são melhores amigos Quando a página de um jogo é criada na Steam (um passo a passo de como criar está aqui), a plataforma já faz uma espécie de divulgação, como a indicação dele para jogadores que compraram jogos semelhantes, juntamente com a campanha que o estúdio faz em paralelo para seus seguidores.  A partir do momento em que determinado jogo é adicionado em diversas wishlists de usuários, entende-se que ele é relevante e desejado.  Logo, há uma chance maior dele constar na página inicial como destaque, sendo recomendado para um público mais amplo, e não apenas para aqueles que jogaram gêneros semelhantes.  Se um jogo começa a ganhar destaque mesmo antes de seu lançamento, as publishers podem se interessar em investir no projeto. Com essa inserção de dinheiro ele terá uma projeção maior de sucesso, fazendo com que o estúdio possa trabalhar em outros projetos, contratar mais mão-de-obra e assim contribuir para que o crescimento da indústria no país seja constante.  O trabalho de divulgação de um jogo não deve se limitar somente ao seu lançamento. A alimentação na página da Steam com trailers e demais conteúdos que possam atrair novos jogadores é de suma importância. Além disso, manter a comunidade unida e engajada é uma grande ferramenta para o crescimento e reconhecimento do seu jogo.  Falando nisso, você já jogou Keys & Kastles, jogo desenvolvido por nosso ex-aluno e agora instrutor, Rodrigo Telma e publicado pela Gamescola? Confira aqui. Quer aprender a desenvolver seu próprio jogo? Temos diversos cursos , como programação e desenho, que podem te ajudar nessa empreitada para o futuro. 

plugins premium WordPress