5 jogos curtos para zerar no Carnaval

É impossível ficar indiferente ao Carnaval no Brasil. Mesmo para quem não gosta de ir para festas, praias ou blocos de rua, uns dias de folga sempre são bem-vindos, inclusive, para quem gosta de jogar jogos curtos ou longos. Já que a maior festa do mundo está chegando, vamos listar aqui 5 jogos com campanhas curtas para zerar em poucas horas (e aumentar sua lista de jogos finalizados no feriado). Stray Um dos jogos curtos mais notáveis dos últimos tempos, Stray, da Annapurna Interactive, ganhou a simpatia dos gamers pelo protagonista ser um gato, com todas as “funcionalidades” do bichano (arranhar coisas, se esfregar nas coisas, amassar pãozinho) em um ambiente cyberpunk. O jogo é curtinho, leva de 5 a 6 horas de campanha e mostra a história de um gatinho que se perdeu dos irmãos ao cair em uma espécie de esgoto que leva para um submundo, onde ele precisa escapar com a ajuda do drone B-12. Titanfall 2 Para quem gosta de um bom FPS, esse título da Respawn Entertainment com média de 5 horas de campanha é uma ótima pedida! Aclamado pela mídia especializada, Titanfall 2 nos traz a história de Jack Cooper, um soldado que deseja pilotar um Titan, um robô gigante Mecha. Untitled Goose Game O estúdio australiano House House desenvolveu um jogo curto e divertido para quem gosta do caos: Untitled Goose Game. Nele, o jogador controla um ganso que toca o terror na cidade e precisa cumprir os objetivos principais, que levam em torno de 3 horas. What Remains of Edith Finch Essa aventura narrativa leva em média 3 horas para ser zerada. O jogo é em primeira pessoa e conta a história da árvore genealógica de Edith Finch, na qual todos os familiares faleceram de causas estranhas e azaradas. A matriarca Eddie Finch evitava falar sobre o assunto, mantendo quartos trancados e memórias ocultas, mas chegou a hora de todos os segredos serem revelados, com um belo plot twist. Call of Duty: Modern Warfare Gosta de Call Of Duty e de uma campanha principal bem curta? Modern Warfare é um prato cheio para quem aprecia um jogo curto! A franquia desenvolveu uma história principal com duração média de 4 a 6 horas. A curta durabilidade se dá por conta do foco em multiplayer online, seu carro-chefe com o passar dos anos. Outros jogos curtos também chamam a atenção por terem sido desenvolvidos por uma única pessoa. Confira mais algumas opções para descobrir durante o Carnaval aqui.
Conheça Sling Pop, jogo vencedor da Global Game Jam Curitiba 2025

No fim de janeiro de 2025, Curitiba foi uma das sedes da Global Game Jam, a maior maratona de jogos do mundo. Entre os diversos jogos apresentados, o grande vencedor da competição foi Sling Pop, desenvolvido pelos nossos alunos (e irmãos) Freddy e Vinícius Gonçalves, junto com outros membros da equipe. O tema deste ano foi “bolhas“, e Sling Pop apresenta um core loop envolvente. No jogo, o jogador precisa estourar bolhas em uma banheira para “se alimentar” delas e se transformar em uma bolha gigante. Diversos desafios tornam a experiência mais dinâmica. Patos de borracha tentam impedir que as bolhas sejam estouradas, enquanto bolhas douradas oferecem vantagens extras para prolongar o jogo. “O jogo contou com uma apresentação musical ao vivo durante o evento. Um dos nossos músicos fez cosplay de Hitori (Bocchi The Rock!) e tocou a trilha sonora ao vivo com uma guitarra enquanto a partida acontecia”, explicou Freddy. Nem todos os participantes tinham experiência anterior. Para o músico Dimitri, por exemplo, esta foi sua primeira game jam, e ele já começou com o pé direito! Além dos programadores Freddy e Vinícius, a equipe também incluiu os sound designers Fabrício dos Santos Firmino e Dimitri Aguiar Becker, a artista Kimberly Hapuque e o programador Murilo Oyafuso. Os irmãos também protagonizaram outro momento incrível em 2024. Na PUC Game Show, foram destaque com Fire Fighter Gaiden, vencedor da categoria “Jogo com maior potencial”. A publisher da Gamescola está se preparando para lançar Fire Fighter Gaiden, assim como Keys & Kastles foi em 2023. Publicaremos as novidades aqui no blog e em nossas redes sociais. Ficou curioso para jogar Sling Pop?Confira neste link. Jogue, divirta-se e deixe seu feedback!
Retrospectiva dos Games 2024: O Que Foi Notícia?

Chegamos à reta final de 2024, e o ano trouxe grandes novidades para o universo dos games, impactando tanto jogadores quanto profissionais da área. O que podemos lembrar nessa retrospectiva de games 2024? Entre os principais destaques, estão a estreia da gamescom LATAM no Brasil, o hype de Black Myth: Wukong, que ultrapassou as fronteiras ocidentais, as polêmicas envolvendo a Unity, a zona cinza da IA generativa na produção de jogos e muitos outros. Confira a retrospectiva dos games 2024. Black Myth: Wukong Não podemos falar de retrospectiva dos games 2024 sem falar dele. Este jogo se destacou ao quebrar a ideia de que os maiores sucessos vêm do Ocidente. Black Myth: Wukong foi desenvolvido pela Game Science, uma empresa chinesa. Sua história é inspirada no clássico romance chinês Jornada ao Oeste (Journey to the West). A recepção foi extremamente positiva: no lançamento, em agosto, quebrou recordes de jogadores simultâneos para games single-player na Steam. Senua’s Saga: Hellblade II A sequência de Hellblade: Senua’s Sacrifice impressionou, especialmente pela narrativa profunda e impactante. O jogo obteve uma nota de 81 no Metacritic. The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom O jogo trouxe duas grandes novidades: pela primeira vez, a protagonista foi Princesa Zelda e o título teve tradução para o português do Brasil, tornando-se o primeiro da franquia a ter esse recurso. Nem Tudo São Flores Embora 2024 tenha sido um bom ano para os lançamentos, alguns jogos não agradaram o público. Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça foi duramente criticado pelas microtransações, enquanto Skull and Bones não correspondeu às expectativas, com uma jogabilidade repetitiva e muitos problemas técnicos. A Playstation desligou os servidores após 2 semanas com o jogo no ar. Remakes por Toda Parte Os remakes dominaram consoles e PCs ao redor do mundo. Títulos como Silent Hill 2, Final Fantasy VII Rebirth, The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Resident Evil 4 receberam novos gráficos, mecânicas refinadas, novos elementos narrativos e experiências. Mesmo com as mudanças, o sentimento de nostalgia se manteve intacto. Marco Legal dos Games Um marco importante para os profissionais de jogos no Brasil foi a sanção da Lei 14.852, em 3 de maio de 2024. A lei regulamenta a fabricação, comercialização e o uso de jogos eletrônicos, além de reconhecer oficialmente diversas profissões na indústria, como artistas, desenvolvedores e produtores. Para mais detalhes sobre o Marco Legal, clique aqui. Unity Indo Pela Culatra Em 2023, a Unity anunciou uma taxa por “tempo de execução” dos projetos, que entrou em vigor em janeiro de 2024. No entanto, em setembro, a empresa reverteu a decisão, após uma nota do CEO explicando o ocorrido. Saiba mais sobre o que aconteceu aqui. IA, VR e Metaverso 2024 foi o ano em que a Inteligência Artificial (IA) gerou debates, principalmente sobre seus benefícios e malefícios. Um dos pontos de discussão foi o uso da IA generativa em jogos, com empresas como Netflix e EA anunciando planos para integrar essa tecnologia a longo prazo. A Realidade Virtual (VR) também foi um destaque, especialmente na gamificação educacional. Durante a gamescom na Alemanha e a gamescom LATAM, vimos projetos inovadores, mas infelizmente ainda é inacessível para muitos devido ao custo elevado. Empresas como o Hermit Crab Game Studio, do Rio Grande do Sul, se destacaram ao investir em metaversos dentro dos jogos, com iniciativas como a parceria com Time Brasil e Roblox, trazendo a experiência das Olimpíadas de Paris 2024 para os games. Layoffs e Inseguranças no Ambiente de Trabalho Embora a indústria de games continue a faturar bilhões, as demissões em massa marcaram o ano de 2024. Empresas como Microsoft, Sony, EA e Riot reduziram consideravelmente sua força de trabalho, afetando projetos futuros e gerando críticas da comunidade. Além disso, a insegurança no ambiente de trabalho foi uma pauta constante, com diversas empresas, como Microsoft, Unity e Activision Blizzard, sendo acusadas de promover ambientes tóxicos e não respeitar seus funcionários, especialmente aqueles pertencentes a minorias. gamescom LATAM Em junho de 2024, o maior evento de games do mundo fez sua estreia na América Latina, em São Paulo. Antes conhecido como BIG Festival, o gamescom LATAM uniu dois grandes eventos e se focou em negócios, palestras para estudantes e profissionais, além de uma área exclusiva para exposições de jogos indie e anúncios de lançamentos. A Gamescola teve participação ativa neste evento, ao realizar uma palestra no palco Journey junto com os parceiros da Dubrasil, abordando o desenvolvimento de Keys & Kastles. Confira no vídeo abaixo. E para você, o que foi mais marcante nessa retrospectiva de games 2024?
Jogos e meio ambiente: qual a relação?

Você já pensou no impacto ambiental dos videogames? À medida que a conscientização ecológica ganha espaço na mídia, refletir sobre a relação entre jogos e meio ambiente se torna cada vez mais urgente. Afinal, como esse universo digital pode influenciar nosso mundo físico? IMPACTO AMBIENTAL Um dos problemas ambientais que mais impactam a sociedade é a produção em massa de lixo, principalmente do lixo eletrônico. Todos os anos, o mundo produz mais de 53 milhões de toneladas, e descarta a maior parte de forma inadequada. A necessidade da atualização de consoles, computadores e periféricos agrava ainda mais esse problema. Muitas empresas produzem dispositivos com vida útil curta e custo reduzido, o que leva consumidores a optar por novos produtos em vez de consertar os antigos. Além disso, a fabricação desses equipamentos exige grandes quantidades de energia e gera emissões de CO2, contribuindo para as mudanças climáticas. Outro fator preocupante é a extração de minérios para fabricação de consoles, frequentemente retirados de zonas de conflito, intensificando a tensão entre nações. Em resposta a isso, em 2019, gigantes da indústria como Sony e Microsoft, firmaram compromissos junto à ONU na ação Playing for the Planet Alliance (Aliança Jogando para o Planeta), tais como a redução de 30 milhões de toneladas de CO2 até 2030 e melhoria no gerenciamento de energia e reciclagem dos aparelhos. As empresas participantes e suas propostas podem ser conferidas no site oficial da ONU. JOGOS VERDES Jogos Verdes é a denominação dos jogos que incentivam os jogadores a adquirirem uma maior consciência ambiental, por meio de uma gameplay e enredo que abordam questões de como preservar o meio ambiente. Alguns exemplos de jogos que trazem a temática de meio ambiente em suas histórias: The Climate Trail – esse RPG mesclado com visual novel é um jogo impactante que traz a realidade de refugiados climáticos. O objetivo é sobreviver a uma terra devastada por conta do desmatamento e aquecimento global e fugir para algum lugar onde ainda haja esperança; SOS Mata Atlântica – o jogador assume o papel de um ativista que precisa lutar para a preservação da floresta, exercendo atividades que envolvam reflorestamento, reciclagem do lixo e desenvolvimento sustentável por meio da agricultura familiar; Game Change Rio – neste simulador, você assume o papel de líder das Nações Unidas, que precisa tomar decisões para implantar políticas de preservação ambiental no país; Imagine Earth – para quem gosta de jogos de estratégia e simulação, Imagine Earth desafia o jogador a gerenciar colônias espaciais, coletar riquezas e defendê-las de inimigos políticos e desastres naturais. COMO OS GAMERS PODEM AJUDAR O PLANETA? Por meio de ações simples, todos os gamers podem ajudar o planeta e impactar positivamente na preservação ambiental. Veja como: Descartar eletrônicos nos pontos de coleta disponíveis na cidade; Abrir mão do consumo desenfreado; Apoiar empresas que estão assumindo compromissos de sustentabilidade; Dar preferência para a digitalização de jogos ao invés de mídias físicas
A Gamescola marcou presença nos principais eventos de 2024

No ano de 2024, nós da GAMEscola estivemos presentes em diversos eventos de games e negócios pelo Brasil. Confira como foi nossa participação na gamescom latam, Brasil Game Show, RetroCon, Canal 03 Expo, RetroSC e Smash. gamescom latam A gamescom fez sua estreia na América Latina com um evento em São Paulo, que reuniu mais de 100 mil visitantes em 5 dias de evento, com ingressos esgotados para sábado e domingo. A principal participação foi a presença no palco Journey com os parceiros da Dubrasil. O CEO André Leandro e o instrutor Rodrigo Telma, junto com Bruno Sangregorio e Daniel Bisogni falaram sobre o desenvolvimento e processo de localização feitos em Keys & Kastles. Além disso, nosso instrutor Nicholas Pedroso marcou presença no espaço Artists Alley, com Lupa Bonadio, representando o Spark Studio Game Art, onde é Tech Lead. Brasil Game Show Na maior feira de games da América Latina, fomos um dos expositores na área do evento dedicada aos jogos indies. Além dos visitantes poderem conhecer um pouco mais da nossa instituição, eles também puderam jogar Keys & Kastles, adquirir o colecionável exclusivo e participar das oficinas de desenvolvimento de jogos e de desenho digital, esta última com o instrutor Max Porto. Confira o que rolou no nosso estande aqui. RetroCon O evento, focado principalmente em trazer a nostalgia da época dos fliperamas dos anos 80 e 90, também trouxe uma área exclusiva para jogos independentes, na qual estivemos presentes. Assim como na Brasil Game Show, os visitantes puderam jogar Keys & Kastles e comprar o colecionável exclusivo. Todo o estoque que disponibilizamos no evento foi vendido! Não podemos deixar de mencionar também uma visita especial que fizemos no estande da Odyssey para rememorar esse clássico dos anos 70. Confira aqui como foi essa viagem no tempo. Canal 03 Expo Um evento incrível para nós em todos os sentidos. Havia muitas atrações, bandas, torneios e tudo que todo apaixonado por videogame adora. Estávamos com o Keys and Kastles na área indie do evento e, para nós, um dos pontos altos foi fazer um painel sobre o game. No palco, estavam Bruno Sangregório (diretor de localização do game), Rodrigo Telma (criador do game) e o CEO da GAMEscola André Leandro. Poder trocar essas experiências, aprender um com o outro e falar sobre a importância da qualificação para o avanço do mercado de games foi essencial para todos nós que estávamos ali. RetroSC A RetroSC busca anualmente reunir entusiastas de jogos e colecionadores da região de Santa Catarina para um final de semana de diversão com seus jogos favoritos de infância e juventude. Em nosso estande, apresentamos os cursos da GAMEscola ao público catarinense e todos tiveram a oportunidade de experimentar o Keys & Kastles. Smash O maior e mais influente hub dinâmico de inovações tecnológicas e criatividade aconteceu em Brasília-DF por 3 dias e o CEO André Leandro esteve no palco Innovation com a palestra “O presente e o futuro do mercado de desenvolvimento de jogos no Brasil”. Conheça um pouco mais do evento que define o futuro tecnológico do país aqui. Em nossa retrospectiva, gostaríamos de agradecer a todos que prestigiaram nossas palestras e estandes. Nossas participações em eventos não seria a mesma sem vocês. Também precisamos lembrar das nossas participações em eventos locais: Rota Geek, Rock and Games Party, Vila Geek, Encontro Paranaense de E-Sports, Games Classic Orchestra, TRT Championship, JediCon e Halloween Jedi. Obrigado aos nossos colaboradores, que se dedicaram integralmente em transmitir nossa missão e valores de maneira excepcional em todos as ocasiões. Gostaríamos também de agradecer aos organizadores destes e de todos os outros eventos em que estivemos presentes. Obrigado pela oportunidade de levarmos a GAMEscola para além das fronteiras curitibanas e contribuirmos para transformar o futuro de jovens por todo o Brasil. Até 2025, gamers!
Os diversos trabalhos de artistas de jogos

Para criar visuais, efeitos e dar vida aos personagens, o trabalho dos artistas de jogos é essencial. Mas, qual é a função dos artistas? Dentro de um estúdio, podemos ter diversos trabalhos para uma mesma profissão, cada uma focando em algo específico dentro do jogo. Aqui, vamos descrevê-las e quem sabe, te ajudar a se reconhecer em alguma delas para seguir como profissão no futuro. Artista Conceitual É o profissional responsável por criar a arte conceitual de um jogo, aquela que servirá de base para os outros artistas desenvolverem seus trabalhos. Ela mostra como será, literalmente, o conceito daquele personagem ou cenário, desenhando várias versões até chegar no produto final. Artista de Cenário O environment artist ou no português, artista de cenário, é aquele que irá construir o ambiente da história, criando modelos 3D para o cenário, criando objetos, texturas e estruturas, de uma forma que sejam integrados à narrativa proposta. Artista de Personagem São os artistas que desenham os personagens, seja em 2D ou 3D. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais, como animadores e modeladores, para garantir que todos os movimentos e adaptações necessárias tenham coerência e fluidez. Modelador Esse artista fará o modelo do personagem, a partir do desenho do character artist, para que possa ser refletido no computador e virar uma arte 3D. Artista 3D Generalista Cria modelos tridimensionais incluindo personagens, objetos e cenários. Ele usa softwares para modelar, texturizar esses elementos, garantindo que estejam otimizados para o motor gráfico e prontos para integração no ambiente virtual. Animador O animador irá garantir o movimento dos personagens e demais elementos interativos em tela, bem como sua qualidade para que seja uma animação fluída e condizente com o estilo e proposta do jogo. Artista Técnico Responsável muitas vezes pela criação de VFX, Shaders, processos de automatização e otimização da arte para o motor gráfico e é ele também o responsável muitas vezes pela ponte entre o time de arte e os programadores e também level designers. Artista de Iluminação É o responsável por criar e ajustar a iluminação em cenas para melhorar a atmosfera, realismo e impacto visual. Eles trabalham com motores gráficos como Unreal Engine e Unity, equilibrando aspectos técnicos e artísticos para otimizar desempenho e estética. Artista de Interface O artista de interface (UI) cria os elementos visuais da interface do usuário, como menus, botões, ícones e HUDs (heads-up displays), garantindo que sejam estéticamente agradáveis e funcionais. Ele trabalha para melhorar a usabilidade e a experiência do jogador, integrando o design visual ao fluxo de navegação do jogo ou aplicação. Diretor de Arte É quem irá coordenar todos os artistas de jogos dentro do projeto. Na Gamescola, contamos com os cursos de Desenho e Arte 2D e Modelagem e Animação 3D, com instrutores experientes e referências em suas áreas. Confira aqui e matricule-se conosco.
Unity volta atrás na questão de cobranças. O que muda?

Em 2023, a Unity, ferramenta utilizada principalmente para o desenvolvimento de jogos eletrônicos, anunciou uma medida polêmica: a cobrança de uma taxa de “Tempo de Execução”, baseada na quantidade de instalações dos jogos que utilizam a engine. A regra começou a ser aplicada em janeiro de 2024 e serviu para jogos que tiveram um rendimento de 200 mil dólares nos últimos 12 meses e pelo menos 200 mil instalações. As taxas variavam de acordo com o plano adquirido por cada usuário/estúdio, que iam de 20 centavos por instalação nos planos Pessoal e Plus, até 12 centavos do plano Enterprise. Essa decisão dos responsáveis pela Unity gerou muitas reclamações entre os desenvolvedores que utilizam a ferramenta. A justificativa para a cobrança das taxas foi “fazer mais dinheiro para que possa continuar investindo na engine”, segundo o vice-presidente Marc Whitten. Entretanto, os usuários rebateram, dizendo que era mais uma forma da engine “sugar” dinheiro, visto que as mensalidades de alguns planos haviam subido recentemente. Contudo, no dia 12 de setembro de 2024, saiu um pronunciamento do CEO da Unity, Matt Bromberg, dizendo que a empresa, após muitas análises e “intensa consulta à comunidade”, decidiu cancelar essa taxa de Tempo de Execução (Runtime). A razão disso, segundo Bromberg, é evitar atritos e perda de confiança dos parceiros e usuários, que constroem, querendo ou não, a engine todos os dias, tornando-a um dos símbolos da “democratização do desenvolvimento de jogos”. Como a Unity irá trabalhar as cobranças? Para continuar gerando receita e investir em melhorias para a ferramenta, decidiram manter o modelo tradicional de cobranças, baseado nas assinaturas das licenças, inclusive para aqueles que adotarem a Unity 6, a mais nova atualização da engine. As assinaturas Personal, Pro, Enterprise terão um aumento de até 25%, dependendo da receita gerada por cada jogo desenvolvido. Por exemplo, o Unity Enterprise é obrigatório para clientes com mais de 25 milhões de dólares de receita anual total. Há também uma mudança para os planos mais simples: os usuários que utilizam o Unity Pessoal, caso gerem receita de 200 mil dólares no ano fiscal, precisam, obrigatoriamente, migrar para o plano Unity Pro. Anteriormente, a exigência era que se chegasse a 100 mil dólares. Bromberg bate o martelo, dizendo: “O cancelamento da Taxa Runtime para jogos e a instituição dessas alterações de preço nos permitirão continuar investindo na melhoria do desenvolvimento de jogos para todos, além de sermos melhores parceiros. Obrigado a todos por sua confiança e apoio constante. Estamos ansiosos por mais anos criando grandes jogos juntos.” Nosso instrutor do curso de Programação em Unity, Nicholas Pedroso se pronunciou a respeito dessas mudanças recentes: “Quando a Unity anunciou as cobranças de tarifas, nos pegou muito de surpresa, foi um tiro no próprio pé. Muitos estúdios indies de tamanhos consideráveis, anunciaram que iriam trocar de engine para o desenvolvimento dos seus projetos. Eu mesmo tive um projeto que precisou passar por essa migração, por conta da incerteza que esse novo modelo de negócios nos trouxe.” E complementa: “Agora que essa decisão foi revogada, estou mais esperançoso de que a engine melhore cada vez mais. Mesmo sendo ‘team Unity’, ficaremos sempre de olho em cada anúncio deles e como isso irá impactar a forma como eu e outros desenvolvedores trabalhamos com ela.” Para saber com mais detalhes o que muda para cada plano, acesse a nota completa aqui.
Como aliar o cubo mágico ao aprendizado e raciocínio

Outrora uma simples diversão, o cubo mágico virou, de uns tempos pra cá, um aliado no aprendizado de crianças de adolescentes. Acontece que até uns anos atrás, as pessoas não associavam a ludicidade à ajuda que ele poderia dar nas aulas de matemática e no raciocínio lógico, por exemplo. Muitas pessoas ainda não conhecem todos os benefícios desse brinquedo tão simples, por isso, vamos listar alguns: Segundo o professor de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo, Geraldo Possendoro, resolver um cubo mágico estimula a região pré-frontal do cérebro, responsável pelas interpretações de texto e/ou exercícios, planejamento e aprendizado por tentativa e erro. Treinando essas habilidades, maiores as conexões entre os neurônios do indivíduo; Ajuda para trabalhar a memória, visto que é necessário memorizar os últimos movimentos e cores encaixadas; Potencialização da concentração, pois para a resolução é preciso que não haja distrações externas; Esse brinquedo foi criado pelo professor de arquitetura Erno Rubik, para auxiliar seus alunos no estudo de figuras tridimensionais. Portanto, todos que brincam com o cubo mágico também acabam entendendo o contexto de formas geométricas e conceitos matemáticos aplicados nela; O mais importante benefício é o aumento da autoestima. Considerado um desafio, resolvê-lo pode elevar a confiança, afetando positivamente diversas áreas da vida. Se você se interessa pela arte do cubo mágico, teremos um torneio de cubo mágico no durante o evento Rock And Games Party, que irá acontecer no dia 28/07, no Clay Highway. Saiba todas as informações aqui. Já conhece nossa escola? Confira nossos cursos presenciais e online aqui.
Jogos como atrativos para o aprendizado de crianças e adolescentes

Muitas pessoas associam jogos digitais como uma distração para os estudos, um passatempo improdutivo. Porém, não podemos fugir da inclusão digital e isso envolve trazer a tecnologia – inclusive dos jogos – para dentro da educação. Os jogos digitais podem ser muito benéficos e até mesmo atrativos para o aprendizado de crianças e adolescentes. Para mostrar isso, vamos dividir em duas categorias: jogos digitais casuais e jogos digitais educativos Jogos digitais casuais Os clássicos jogos de videogame que encontramos por aí podem ser aliados no aprendizado. Além de explorar e desenvolver habilidades como trabalho em equipe, microgerenciamento, raciocínio lógico e comunicação, muito deles podem ensinar História, como é o caso de “Assassin’s Creed” e “A Plague Tale”; questões sociais com “Life Is Strange”; Geografia na prática, em jogos de gerenciamento como “Tropico” e “Cities Skylines”; além de muitos abrirem a possibilidade do aluno estudar outro idioma, seja por darem essa opção de localização ou por simplesmente não estarem disponíveis em português. Claro, é preciso sempre dosar. A classificação etária não é somente um enfeite nos jogos. Muitas cenas, linguagens e até mecânicas de jogos podem ser inapropriadas para certas faixas etárias. Portanto, a supervisão dos responsáveis para que horários e outros limites não sejam extrapolados é fundamental. Jogos educativos Do outro lado, temos os jogos educativos, aqueles que possuem em sua narrativa os conteúdos do currículo escolar, porém, de forma mais lúdica que nos livros e apostilas. Esses jogos tornam o saber mais dinâmico e divertido para, pois no momento em que jogam e elaboram estratégias para cumprir o objetivo traçado, estão sendo os protagonistas do seu próprio aprendizado. Sabendo utilizar o videogame, tablet ou celular para unir os jogos com a educação, todo o aprendizado torna-se mais prazeroso para pais e alunos e consequentemente, o êxito nas notas e melhor absorção do conteúdo para lidar inclusive com situações cotidianas, estará bem mais próximo. Você sabia que seus filhos podem aprender mais como funcionam os jogos que tanto gostam, inclusive fazer o seu próprio? Nossos cursos podem ajudar nisso! Conheça clicando aqui.
A importância da UI, UX e acessibilidade nos jogos digitais

Ao desenvolvermos um jogo, independente da plataforma, o foco maior geralmente está nos gráficos, personagens, jogabilidade, artefatos e mapas. Ainda assim, muitas pessoas esquecem de uma área importante e que pode ser um divisor de águas na satisfação do jogador: a interface e acessibilidade, ou UX e UI. Mas afinal, o que é UX e UI? Antes de tudo, precisamos conceitualizar esses termos. UX (user experience) está ligada à experiência do usuário na utilização do produto ou serviço. Como ele irá se sentir após utilizar aquilo? Quais emoções ficarão em evidência? Ele deve observar e sacar alguma coisa? Todas essas questões estão relacionadas à UX. Já a UI (user interface) é a arte de desenhar uma interface de fácil compreensão, onde o fluxo do usuário deve ser bem entendido e não gerar dúvidas. Em um jogo, temos exemplos como: “onde ir para ver o inventário?”, “onde salvar o jogo?”, “como carregar um jogo salvo anteriormente?”, “onde clico para trocar minha armadura?” e coisas do gênero. O caminho de onde o usuário está até o ponto final deve ser de simples entendimento para qualquer pessoa que utilize o produto ou serviço. E onde entra a acessibilidade? A acessibilidade é o conjunto de UX e UI desenvolvido para pessoas com algum tipo de deficiência. Se uma plataforma, produto, serviço ou jogo não contar com legendas para deficientes auditivos, esquema de cores para pessoas com daltonismo e atividades sensoriais para deficientes visuais, por exemplo, está pecando na acessibilidade, excluindo um potencial grupo de usuários que poderia fazer uso deste produto. A importância de considerar e focar em acessibilidade Segundo dados do IBGE de 2022, no Brasil já são 18,6 milhões de pessoas acima de 2 anos de idade com algum tipo de deficiência. Uma grande parte dessas pessoas utilizam sozinhos aplicativos de banco, lojas virtuais e claro, videogames. Para tornar o jogo mais inclusivo, é muito importante que ele sirva a todas as pessoas e que gere a mesma experiência agradável, independente das configurações que o jogador utilize. Não há nada pior que um menu confuso, textos soltos e o jogador demorando para realizar ações simples como trocar um equipamento no meio do combate ou simplesmente andar para frente para iniciar uma jogada. Portanto, UX, UI e acessibilidade devem andar de mãos dadas, garantindo uma experiência satisfatória para todos os grupos, independentemente das suas limitações e habilidades. Garantindo essa fluidez, o máximo de diversão será extraído dali, gerando engajamento do seu público-alvo e consequentemente, o sucesso do seu jogo. Quem sabe seu filho ou você mesmo não se interesse em se aprofundar nessa área, que está muito em alta no mercado de tecnologia? Aqui, ensinamos você a se preparar para o futuro. Venha nos conhecer!