A importância da UI, UX e acessibilidade nos jogos digitais

Ao desenvolvermos um jogo, independente da plataforma, o foco maior geralmente está nos gráficos, personagens, jogabilidade, artefatos e mapas. Ainda assim, muitas pessoas esquecem de uma área importante e que pode ser um divisor de águas na satisfação do jogador: a interface e acessibilidade, ou UX e UI.  Mas afinal, o que é UX e UI? Antes de tudo, precisamos conceitualizar esses termos.  UX (user experience) está ligada à experiência do usuário na utilização do produto ou serviço. Como ele irá se sentir após utilizar aquilo? Quais emoções ficarão em evidência? Ele deve observar e sacar alguma coisa? Todas essas questões estão relacionadas à UX. Já a UI (user interface) é a arte de desenhar uma interface de fácil compreensão, onde o fluxo do usuário deve ser bem entendido e não gerar dúvidas.  Em um jogo, temos exemplos como: “onde ir para ver o inventário?”, “onde salvar o jogo?”, “como carregar um jogo salvo anteriormente?”, “onde clico para trocar minha armadura?” e coisas do gênero. O caminho de onde o usuário está até o ponto final deve ser de simples entendimento para qualquer pessoa que utilize o produto ou serviço. E onde entra a acessibilidade? A acessibilidade é o conjunto de UX e UI desenvolvido para pessoas com algum tipo de deficiência.  Se uma plataforma, produto, serviço ou jogo não contar com legendas para deficientes auditivos, esquema de cores para pessoas com daltonismo e atividades sensoriais para deficientes visuais, por exemplo, está pecando na acessibilidade, excluindo um potencial grupo de usuários que poderia fazer uso deste produto.  A importância de considerar e focar em acessibilidade Segundo dados do IBGE de 2022, no Brasil já são 18,6 milhões de pessoas acima de 2 anos de idade com algum tipo de deficiência.  Uma grande parte dessas pessoas utilizam sozinhos aplicativos de banco, lojas virtuais e claro, videogames.  Para tornar o jogo mais inclusivo, é muito importante que ele sirva a todas as pessoas e que gere a mesma experiência agradável, independente das configurações que o jogador utilize.  Não há nada pior que um menu confuso, textos soltos e o jogador demorando para realizar ações simples como trocar um equipamento no meio do combate ou simplesmente andar para frente para iniciar uma jogada.  Portanto, UX, UI e acessibilidade devem andar de mãos dadas, garantindo uma experiência satisfatória para todos os grupos, independentemente das suas limitações e habilidades. Garantindo essa fluidez, o máximo de diversão será extraído dali, gerando engajamento do seu público-alvo e consequentemente, o sucesso do seu jogo. Quem sabe seu filho ou você mesmo não se interesse em se aprofundar nessa área, que está muito em alta no mercado de tecnologia? Aqui, ensinamos você a se preparar para o futuro. Venha nos conhecer!

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