A importância de um portfólio para o mercado de trabalho gamer
Um bom currículo descrevendo as experiências é uma ótima apresentação para os recrutadores de um estúdio de jogos. Porém, além dessas informações, é muito importante também constar um portfólio. O portfólio é um meio dos recrutadores e responsáveis pela área verem a forma que o candidato trabalha, o estilo que adota, as referências e ferramentas utilizadas. É a partir dele que julgam se é o que precisam para determinado trabalho ou não. Mas fazer um portfólio quando se tem experiência na função é uma coisa. E quando não tem? É aí que você pode seguir nossas dicas. Como montar portfólio sem nunca ter trabalhado na área? Se você nunca trabalhou na área desejada, não desanime! Há diversas formas de compor um portfólio e ir adquirindo conhecimento mesmo sem estar dentro de um estúdio. Uma das formas é a mais tradicional: colocar em prática tudo o aquilo que estuda. Inicie um projeto fictício, aprenda as ferramentas que precisará utilizar, estude para torná-lo mais profissional. Quem sabe um dia ele não sai do papel? Outra forma é participar de game jams. Game jam é uma espécie de competição, onde os participantes produzem um jogo em poucas horas, geralmente de 48 a 72. Muitos estúdios levam em conta a participação em game jams, pois ela é um laboratório de como funciona um desses na prática. Há a divisão de tarefas e todos os jogos feitos contam como publicados. Se o candidato tiver jogos publicados, é um grande diferencial, além de que, algumas vagas listam isso nos pré-requisitos. Todas as áreas precisam disso? No mercado de trabalho gamer, a maioria das áreas, principalmente as que trabalham diretamente na estrutura do jogo, pedem portfólio. Veja alguns exemplos: Programação: você pode utilizar o próprio GitHub como seu portfólio, para mostrar ao recrutador como organiza seus projetos, como aplica a lógica no seu trabalho, etc. Certifique-se de mostrar trabalhos na engine que a vaga solicita; Arte: mostre as texturas pensadas para aquele cenário ou personagem, composição de cor, modelagem, iluminação e renderização; Game designer: o itch.io é o seu melhor portfólio, para que os recrutadores avaliem como foi trabalhada a mecânica do jogo, narrativa e experiência do usuário; Sound designer: componha seu portfólio com suas melhores trilhas sonoras e efeitos de sonoros; Narrative designer: seu portfólio precisa ter árvores de diálogo, construção de mundo, exemplo de perfil de personagem e textos de UI e itens narrativos; Producer: seu portfólio serão seus vídeos pitch, ou seja, o vídeo que mostrará o jogo e seu potencial de venda e investimento para o mercado. Além disso, é importante mostrar como lida com ferramentas de metodologias ágeis para trabalhar em um projeto. Uma dica muito importante é saber utilizar o itch.io. Esse repositório é o mais utilizado para subir jogos e deixá-los públicos. É possível personalizar a página, inserir links de vídeos, compartilhar a página com os colaboradores do projeto e até mesmo cobrar um valor simbólico pelo download. Independente da área no mercado de trabalho que você queira ingressar, é importante pesquisar tudo o que a mesma pede e se manter o máximo possível atualizado. Assim, suas chances de êxito serão maiores. Já comprou Keys and Kastles? Confira o trailer aqui:
Mercado de jogos: quais carreiras você pode seguir?
Nos últimos anos, o mercado de jogos deu um salto gigantesco, em especial no Brasil. Segundo a Pesquisa Games Brasil de 2024, 73,9% dos entrevistados afirmam consumir jogos eletrônicos, um crescimento de 3,8 pontos percentuais em relação a 2023. Dentro dessa porcentagem, temos não só pessoas que consomem games como forma de entretenimento, mas sim, aquelas que também fazem disso seu modo de ganhar a vida. Na indústria de jogos, há diversas possibilidades de seguir carreira, desde ser desenvolvedor, até psicólogo de equipes de esports, por exemplo. O CEO da Gamescola, André Leandro e o instrutor Nicholas, que ministra o curso de Programação em Unity, fizeram uma palestra no Colégio Estadual Tiradentes com o tema “Mercado de jogos”, para os alunos do 1º e 2º anos do curso Técnico em Desenvolvimento de Jogos. Eles abordaram dicas de como se manter em movimento e brilhar nesse ramo e compartilharam experiências profissionais para que os alunos tenham a perspectiva de qual caminho querem trilhar. Mas afinal, como seguir carreira no mercado de jogos? Abaixo, vamos listar alguns exemplos de profissões que se encaixam nesse meio. Exemplos de carreiras Programação – em diversas linguagens, mas principalmente em C# Animação Arte 2D e 3D Game design – é a pessoa que projeta todo o contexto do jogo Design de narrativa Game tester (QA) – testa o jogo e expõe falhas que precisam ser corrigidas no design, mecânica, jogabilidade e etc Marketing Produção – quem elabora a estratégia para captar recursos e vender o jogo Designer de áudio/som Tradutor/localização – muito mais que traduzir para determinado idioma, é fazer com que qualquer jogador de qualquer país tenha uma imersão satisfatória na história, adaptando-a para diversas culturas Psicologia – em especial nas equipes de esports, o psicólogo atua para cuidar da saúde mental dos atletas Jornalismo – assim como há jornalistas de moda, futebol e política, por exemplo, há aqueles especializados em jogos em geral e esports Fisioterapia – tratam de lesões como a tendinite em atletas de esports, por conta dos movimentos repetitivos por longos período Advocacia – para orientar os demais profissionais a respeito das leis que podem ser específicas e/ou abranger esse meio. Um exemplo é o que irá mudar a partir da aprovação do Marco Legal dos Games Independente do que você escolher, é importante se manter atualizado com as principais tendências do mercado de jogos e buscar as melhores qualificações para ter seu destaque e ascender na sua profissão. Por isso, na Gamescola oferecemos vários cursos que podem ser a porta de entrada para a sua carreira de sucesso. Confira todos eles aqui e venha ter uma aula conosco.